O novo embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, chegou nesta sexta-feira (8) a Brasília. Por oito meses, o Senado norte-americano protelou sua aprovação. Shannon foi indicado pelo presidente Barack Obama em maio do ano passado, mas só em 24 de dezembro de 2009 houve a aprovação pelo Senado. O veto de dois senadores ao nome do diplomata atrasaram a chegada dele.
Quando Lula não apenas discordou da mandatária alemã Ângela Merkel e também disse que as potências atômicas não têm moral para exigir que o Irã não tenha direito ao seu programa nuclear, percebemos novamente como opera a linha editorial subproduto do princípio ideológico do “Eixo do Mal”. Há uma ausência sistemática de sintonia entre o eco internacional positivo das falas presidenciais e o tratamento editorial negativo que a mídia nacional lhe atribui, quase por unanimidade.
Por Beto Almeida*
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, estará no Cairo nos dias 27 e 28 quando se reunirá com o presidente egípcio Hosni Mubarak. Na pauta, além das relações bilaterais, a situação do Oriente Médio. Amorim também terá reuniões com o chanceler Ahmed Aboul Gheit e com o Secretário-Geral da Liga dos Estados Árabes, Amre Moussa.
Em sua última sessão antes do recesso de Natal, depois de votar a reforma da saúde, o Senado dos Estados Unidos aprovou o nome de Thomas Shannon como novo embaixador americano no Brasil. A minoria republicana na Casa deu uma canseira de sete meses na indicação do presidente americano, Barack Obama.
Nos intervalos de suas lides no DEM, o senador Demóstenes Torres (GO) gosta de escrever artigos, com predileção pela política externa. Nesta véspera de Natal (24), ao comentar a Cúpula de Copenhague, conclui que "o problema das cúpulas da ONU" é não terem "hierarquia". E propõe que valham mais os votos dos que chama "países guarda-chuva" – EUA, União Europeia e Japão…
Por Bernardo Joffily
As idéias de Lula sobre política externa, ao contrário do que tentam propagar notórios embaixadores e articulistas da grande imprensa, não apontam para a “partidarização petista" da cúpula do Itamaraty. Pelo contrário, partindo da complexidade do cenário internacional, o governo formula uma agenda que reafirma a soberania da diplomacia brasileira, sem contemporizar com hegemonismos de qualquer ordem.
Por Gilson Caroni Filho, na Carta Maior*
Já faz tempo que a política internacional deixou de ser um campo exclusivo dos especialistas e dos diplomatas. Mas só recentemente, passou a ocupar lugar central na vida pública e no debate intelectual brasileiro. E tudo indica que deverá se transformar num dos pontos fundamentais de clivagem na disputa presidencial de 2010.
Por José Luís Fiori, polemizando com Visita indesejável, de José Serra*
O Brasil se posiciona resolutamente à frente da luta contra o aquecimento global. Assumindo agora orgulhosamente um papel de líder entre os países do Sul, o presidente Lula quer chegar a Copenhague levando no bolso um texto com força de lei, como testemunho de sua vontade política.
Por Jean-Pierre Langellier, enviado especial do Le Monde a Manaus*
A concessão da extradição de um estrangeiro que se encontre no território brasileiro, para atender a um pedido formulado pelo governo de um Estado estrangeiro, é um ato de soberania do Estado brasileiro, que deve ser praticado com absoluta independência e tendo por base jurídica superior às disposições da Constituição brasileira.
Por Dalmo Dallari*, no Jornal do Brasil
Mahmoud Abbas, nesta sexta-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a questão do Oriente Médio "nã é alheia" ao Brasil, que "quer ajudar" a resolvê-la. Lula recebeu em Brasília, na semana passada, o presidente de Israel, Shimon Peres; e recepciona na segunda-feira que vem (23) o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, fechando um ciclo de interlocutores decisivos para o debate sobre a longa crise.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), informou nesta quinta-feira (19) que já acertou com os líderes partidários a votação do pedido de ingresso da Venezuela no Mercosul, e também da reforma administrativa da Casa. "Há um compromisso entre as lideranças de votarmos a situação da Venezuela ainda nesta sessão legislativa. Poderíamos ter votado ontem, mas não tínhamos número suficiente", observou.
O presidente da China, Hu Jintao, que recebeu seu colega dos Estados Unidos, Barack Obama, em uma visita oficial de dois dias, declarou nesta quarta-feira (18) que diferenças entre os dois países "são normais" e "O essencial é o respeito mútuo". "Tanto o presidente Obama como eu comentamos favoravelmente o desenvolvimento das relações", disse Hu.