Neste domingo (21) diversas manifestações ocorrerão, em diferentes regiões do país, exigindo a imediata saída de Michel Temer da Presidência da República e a convocação de eleições diretas. A convocação dos atos é da Frente Brasil Popular e Frente Povo sem Medo.
Uma conjunção de forças dominantes em nosso país tramou e consumou o golpe de Estado em 2016 na ânsia e no ímpeto de capturar o poder central e implantar uma ordem conservadora e retrógrada divorciada da soberania popular, de costas à voz das urnas.
Fora Temer, eleições Diretas Já, retirada das reformas trabalhista e previdenciária da pauta do Congresso Nacional e a indignação causada pela grave denúncia feita por empresários contra o presidente Michel Temer mobilizaram cerca de dez mil pessoas, segundo os organizadores, a participarem de ato político realizado ontem no Recife.
Em um vídeo gravado em seu canal "Do Lado de Cá" a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, considera insustentável a permanência de Michel Temer frente à Presidência da República e explica a importância de serem convocadas novas Eleições Diretas. "Temer é um morto vivo e nós vamos às ruas derrubá-lo", anuncia a jovem.
“Há um conluio orquestrado por uma onda conservadora que resultou na tomada do governo de assalto com o objetivo de penalizar a classe trabalhadora. Isso é fato”, declarou ao Portal Vermelho o presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo. O dirigente analisou o cenário de denúncias envolvendo o presidente golpista Michel Temer, que foi gravado concordando com pagamento a Eduardo Cunha para que o deputado não delate na Lava Jato.
Por Railídia Carvalho
A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, (Ubes), lançou uma nota nesta quinta-feira (18) argumentando que a única saída para o restabelecimento da democracia no país é com a queda de Temer e a convocação de novas eleições diretas, para que o povo decida os rumos do Brasil. "Dessa forma, a Ubes convoca a população às ruas. Estaremos presentes, com o povo, em grandes atos por todo o Brasil", diz um trecho da nota.
Para um dos mais renomados constitucionalistas brasileiros, professor emérito de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Dalmo Dallari, as revelações trazidas pela gravação da conversa entre o empresário da JBS e Michel Temer deixa o governo numa condição insustentável, sendo a renúncia a única alternativa. Ele também afirma que o governo só será legítimo com a realização de eleições diretas para a escolha de um novo presidente.
Por Dayane Santos
Leia a seguir a íntegra do documento:
Escrevendo sobre Donald Trump, o colunista Thomas L Friedman, do New York Times, analisou: "O grupo moralmente corrupto que atualmente lidera o Partido Republicano consegue se safar não porque tem os melhores argumentos – pesquisas mostram que a maioria discorda deles – mas porque tem o poder e não tem medo de usá-lo, não importando as pesquisas."
Por Paulo Moreira Leite*, em seu blog
"Com essa comprovação de que ele cometeu um crime, isso é incompatível com o exercício da presidência", disse o ator Wagner Moura, presente em ato no Rio de Janeiro.
As ruas do país inteiro voltaram a ser ocupadas por milhares de pessoas indignadas com as últimas denúncias que comprometem o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador Aécio Neves (PSDB), após delações dos proprietários da JBS, a maior produtora de carne do mundo. Em Fortaleza, a manifestação foi na Praça da Bandeira e reuniu cerca de 10 mil pessoas. A manifestação percorreu as ruas da capital em direção ao bairro Benfica, um dos mais tradicionais da cidade.
A voz do povo na região central de São Paulo é unânime em repudiar o presidente golpista Michel Temer. O Portal Vermelho esteve na tarde desta quinta-feira (18) no local e constatou que mesmo os que apoiavam o presidente ilegítimo mudaram de ideia. Temer é acusado de comprar o silêncio de Eduardo Cunha que é processado pela Lava Jato. A denúncia fez crescer a rejeição às reformas e aumentou a aceitação à convocação de eleições diretas para a presidência da República.