O representante da direita que lidera as pesquisas de intenção de voto para a presidência do Brasil, Jair Bolsonaro, propõe um programa de governo pautado em privatizações e violação dos direitos. Uma fórmula nada nova e já fracassada em outros países, entre eles o Chile, cujo golpe de Estado liderado pelo ditador Augusto Pinochet completa 45 anos nesta terça-feira (11).
Por Mariana Serafini
Se passaram 45 anos desde que o cantor e compositor chileno Victor Jara foi assassinado pela ditadura de Augusto Pinochet (1873 – 1990), mas finalmente a justiça condenou os responsáveis. Nesta terça-feira (3), 9 militares foram condenados pela morte do artista e do dirigente do Partido Comunista, Littré Quiroga, ambos assassinados em setembro de 1973, após o golpe contra Salvador Allende (1970 – 1973).
Não é só derrubar um governo. Para os golpistas, o essencial são as reformas trabalhista e previdenciária, liquidar empresas públicas, privatizar saúde e educação. E garantir um sistema político que seja impermeável a tentativas de reverter tudo isso.
Por Reginaldo Moraes*
O Tribunal de Apelação de Santiago condenou nesta segunda-feira (13) a cinco agentes da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) pelo sequestro qualificado e desaparecimento forçado de um professor de música em 1974. O caso integra a lista da chamada Operação Colombo, que vitimou dezenas de opositores ao regime.
O juiz chileno Mario Carroza, dedicado à investigação de violações dos direitos humanos, reabriu as investigações do caso conhecido como Caravana da Morte. O episódio é considerado um dos mais sangrentos da ditadura de Augusto Pinochet (1976-1990), centenas de militantes políticos de esquerda foram assassinados por agentes do Estado.
Esta sexta-feira (16) marca os 43 anos do assassinato do cantor e compositor chileno Victor Jara, vítima da ditadura militar de Augusto Pinochet (1973-1990). A morte do artista é um dos episódios mais trágicos de todo o período da ditadura militar, ele foi submetido a torturas inimagináveis em frente aos seus alunos, todos presos em um ginásio na região central de Santiago, capital do país.
O Chile homenageou neste domingo (11) o presidente Salvador Allende, vítima de um golpe de Estado há 43 anos comandado pelo general Augusto Pinochet. Na cerimônia, os chilenos pediram justiça contra os atos cometidos na ditadura. A principal manifestação aconteceu no Palácio de La Moneda, sede do governo que à época foi bombardeada pela Força Aérea.
A Operação Condor foi inicialmente preparada no Brasil, se formalizou no Chile e “segue voando”. Esta é a avaliação de Martín Almada, responsável por descobrir os “Arquivos do Terror” da ditadura de Alfredo Stroessner, que governou o Paraguai entre 1954 e 1989. Para o especialista, é preciso barrar o golpe no Brasil e na Venezuela para o “condor parar de voar”.
Diferente do Brasil que ainda não investigou e puniu seus crimes cometidos durante a ditadura militar (1964-1985), o Chile iniciou este processo. O ex-comandante do Exército chileno Juan Emilio Cheyre, foi preso nesta quinta-feira (7) por ser cúmplice de 15 homicídios durante a chamada “Caravana da Morte”, episódio marcante da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
Depois de mais de 40 anos de luta por memória, verdade e justiça, as filhas e a viúva do cantor e compositor chileno Victor Jara encontram um alento para a família. O tribunal federal de Orlando, nos Estados Unidos, determinou nesta segunda-feira (27) que o ex-militar Pedro Barrientos, naturalizado norte-americano, é o culpado por torturar e assassinar o artista. O caso foi investigado e processado no país onde o torturador vive desde a década de 1990.
Depois de mais de 40 anos de luta por memória, verdade e justiça, as filhas e a viúva do cantor e compositor chileno Victor Jara encontram um alento para a família. O Tribunal federal de Orlando, nos Estados Unidos, determinou nesta segunda-feira (27) que o ex-militar Pedro Barrientos, naturalizado norte-americano, é o culpado por torturar e assassinar o artista. O caso foi investigado e processado no país onde o torturador vive desde a década de 90.
A foto que venceu o concurso FotoPrensa2016 no Chile é de uma vítima da ditadura militar de Augusto Pinochet. Esta mulher que aparece refletida no vidro ao lado de um militar teve seu rosto queimado pelos agentes da ditadura em 1986. Trata-se de Carmen Gloria Quintana, que sobreviveu à tortura e voltou para denunciar o crime.
Por Mariana Serafini