A 1ª promotora de Justiça de Registros Públicos da Capital, Elaine Garcia, disse à RBA hoje (17) que as mudanças realizadas no atestado de óbito do jornalista Vladimir Herzog "não favorecem a história nem a memória" de uma das vítimas mais conhecidas da ditadura brasileira. Vlado, como era conhecido, morreu em 1975 nas dependências do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações para Defesa Interna (DOI-Codi) em São Paulo.
O pastor sai do táxi, no centro de Montevidéu, e caminha com vagar até a igreja evangélica Centro El Shadday, que comanda desde 1998. São 20 horas, mas ainda faz sol. Aos 85 anos, ele curva seu 1,90 m, com o braço esquerdo ligeiramente inerte, sequela de um princípio de derrame. É magro e tem uma ferida na cabeça, causada por uma queda na rua, em agosto.
A carta aqui publicada foi escrita pelo cineasta Sílvio Tendler ao delegado de polícia responsável pelo inquérito instaurado pelo presidente do clube militar, devido à manifestação de brasileiros indignados com a reunião, no dia 29 de abril, que pretendia comemorar o golpe de Estado 1964.
Por Sílvio Tendler
O Senado vai realizar, durante a sessão plenária da próxima quinta-feira (20), uma cerimônia para devolução simbólica de mandatos a oito senadores cassados durante a ditadura militar (1964-1985). A comunicação foi feita pelo senador Acir Gurgacz (PDT-RO), na presidência da sessão desta sexta-feira (14), que não pôde se realizar por falta de quórum.
O tenente-coronel Lício Augusto Ribeiro Maciel foi escrachado por militantes da Articulação Memória, Verdade e Justiça do Rio; Lício participou do combate à Guerrilha do Araguaia e é responsável, direta e indiretamente, pelo assassinato e desaparecimento de cerca de 60 militantes.
Em 13 de dezembro de 1968 a ditadura militar rasgou todos os disfarces legalistas e adotou o AI-5, que dava poderes absolutos ao governo, aprofundou a ditadura no país e fortaleceu a repressão contra a oposição democrática. O texto que se segue é o capítulo 2 do livro As moças de Minas, de Luiz Manfredini, cuja primeira edição é de 1989 (reeditado em 2008).
Por Luiz Manfredini
Fez bem o deputado Romário ao propor a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a Confederação Brasileira de Futebol. Romário é do ramo, ou seja, conhece muito bem os bastidores da entidade, agora presidida por José Maria Marin, que sucedeu nada mais nada menos que Ricardo Teixeira.
Por Mário Augusto Jakobskind*, no Direto da Redação
A exemplo do que fez a Câmara dos Deputados, o Senado também vai devolver simbolicamente o mandato de oito senadores cassados à época da ditadura militar (1964-1985). O Plenário aprovou nesta terça-feira (11) o requerimento do presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP), propondo a realização de sessão especial para devolução dos mandatos aos ex-parlamentares.
Entre o final de abril e início de maio de 1972, os militantes do PCdoB foram alertados de que a guerra popular havia começado e era preciso cuidar mais e melhor da segurança partidária, pois certamente a repressão se voltaria então para a eliminação da organização que promovia a guerrilha na região do Araguaia. De fato, a onda repressiva atingiu em cheio as fileiras do PCdoB.
Por Augusto Bounicore*
Presos políticos e torturados durante o regime militar deram seus testemunhos em um ato, nesta terça-feira (11), às 13h. Manifestantes concentrados em frente ao Tribunal Regional Federal de São Paulo (TRF-SP), na avenida Paulista, São Paulo (SP), exigiam a aceitação da denúncia criminal contra o coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra, acusado pelo crime de sequestro qualificado e continuado do líder sindical Aluízio Palhano Pedreira Ferreira.
Por Deborah Moreira, da redação
Cerca de 600 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) se concentram na Avenida Paulista para protestar contra a reintegração de posse do assentamento Milton Santos, onde 68 famílias vivem em Americana, região de Campinas (SP). Há sete anos as famílias produzem alimentos para municípios próximos. No entanto, uma decisão judicial ameaça a permanência na área.
O jornalista norteriograndense Dermi Azevedo, ex-preso político e um dos fundadores do Movimento Nacional de Direitos Humanos/MNDH, lançará em Natal, em 14 de dezembro próximo, às 18:30h, no Restaurante Bella Nápoli, Av. Hermes da Fonsêca, 960,Tirol, o seu livro "Travessias Torturadas: Direitos Humanos e Ditadura no Brasil".