Na manhã deste sábado (08), no Memorial da Resistência, em São Paulo, a Caravana da Anistia julgou e concedeu anistia política ao padre José Eduardo Augusti, que foi considerado vítima da repressão política ocorrida no país durante a ditadura militar. O sacerdote foi declarado anistiado político por unanimidade.
Nossas homenagens aqui, neste 5 de dezembro, aos 101 anos de nascimento do mestre Carlos Marighella. Líder nato, inconteste, ele dedicou a vida à luta contra a opressão, as injustiças e as desigualdades sociais deste país. Nascido em Salvador (BA), foi um quadro político sem igual, um homem extraordinário, que tive a honra de conhecer.
Por José Dirceu, em seu Blog
Os governos da Argentina e do Uruguai acertaram nesta quinta-feira (6) que trocarão informações sobre o período da ditadura em ambos os países. A ideia é que, a partir dessas informações, sejam investigadas as violações de direitos humanos ocorridas durante os governos militares. A ditadura na Argentina durou de 1976 a 1983 e no Uruguai, de 1973 a 1985.
Restos humanos achados foram identificados como pertencentes à argentina Laura Gladys Romero, sequestrada em Buenos Aires em 1976, vítima dos macabros "voos da morte" da ditadura Argentina.
Nesta quinta-feira (6) houve uma solenidade de posse de 18 deputados federais cassados pela ditadura militar. A solenidade na Câmara dos Deputados reprisou todo o ato de posse oficial para a devolução simbólica aos mandatos dos 173 parlamentares cassados durante três legislaturas. Dos 27 deputados ainda vivos, 18 participaram do evento. Os demais são representados pelos familiares.
A representante da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (Rebrip) Graciela Rodriguez abriu a mesa temática de direitos humanos da Cúpula Social do Mercosul comemorando a inauguração da Comissão Nacional da Verdade brasileira, em maio. Ela também ressaltou a importância destes órgãos nos outros países do Mercosul, centrais para a construção da democracia na região.
A justiça federal argentina iniciou nesta terça-feira (4) o julgamento dos crimes cometidos no maior centro clandestino de prisão da província de Córdoba e o segundo maior do país durante a ditadura (1976-1983). Trata-se de La Perla, local conhecido como “Auschwitz cordobesa” por ter funcionado como epicentro de prisão, tortura e extermínio de presos políticos entre 1975 (um ano antes do golpe de Estado) e 1978.
O jornal Movimento chegou às bancas pela primeira vez em 7 de julho de 1975, uma segunda-feira. E nasceu feio. A capa não convidava o leitor, dava a impressão de que nem fora paginada, toda negra. Logo abaixo do logotipo com o nome do jornal, vazado em branco, lia-se “Ano 1 nº 1 Cr$ 5,00”.1 Mais nada, nem data trazia. Na metade superior, sobre o fundo negro, uma foto obscura, um homem em pé, o rosto não aparecia, parado entre os trilhos de uma estrada de ferro.
Por Carlos Azevedo*
A decisão da Justiça Federal em suspender provisoriamente a ação penal contra o coronel da reserva Sebastião Rodrigues de Moura, o Major Curió, já era esperada pelo corpo de procuradores que entrou com ação contra o ex-agente da ditadura militar, acusado de sequestro de militantes políticos durante o período da Guerrilha do Araguaia nos anos 1970.
A Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Facom/UFBA) recebe, nesta terça-feira (04/12), o jornalista Mário Magalhães, que fará palestra sobre o seu novo livro Marighella – O guerrilheiro que incendiou o mundo (Companhia das Letras). O encontro acontece às 10h, no auditório da Facom, e é aberto ao público. Em seguida, acontece o lançamento do livro e a sessão de autógrafos. Já às 19h, o lançamento acontece na Livraria Cultura do Shopping Salvador.
A devolução simbólica dos mandatos dos deputados federais cassados pela ditadura militar (1964-1985), que ocorrerrá na quinta-feira (6), é homenagem inédita que contará com todos os ritos de uma cerimônia de posse legislativa. O evento também terá a inauguração de um painel que retrata abusos contra os direitos humanos cometidos durante esse período de exceção, e que segundo seu autor, Elifas Andreato, segue a mesma linha do Guernica de Pablo Picasso.
Retratos de famílias se tornam símbolos da brutalidade da repressão da ditadura militar no trabalho do fotógrafo argentino Gustavo Germano. Na exposição Ausências Brasil, Germano tem como ponto de partida as fotos de vítimas do regime juntamente com seus parentes. As cenas são, então, refeitas no presente, deixando óbvia a perda da família.