Em 22 de setembro de 1977, milhares de soldados imprimiram uma truculenta ofensiva contra estudantes e professores da instituição.
O Estado brasileiro precisa localizar os corpos dos mortos pela ditadura. Esta é uma das conclusões da Comissão da Verdade Reitora Nadir Gouveia Kfouri, divulgadas nesta segunda-feira na PUC de São Paulo. Simbolicamente, foram diplomados 5 ex-alunos mortos pelo regime militar. Durante a semana, a PUC lembra a invasão policial sofrida em 1977.
No dia 22 de setembro de 1977, após invasão da Faculdade de Medicina da USP, forças militares compostas por 700 homens fardados e mais 200 agentes à paisana invadiram o Campus da PUC – Pontifícia Universidade de São Paulo, onde se realizava uma manifestação Pró-UNE, com objetivo de repensar estratégias para o movimento estudantil.
A editora da Universidade de São Paulo (Edusp) lança, no dia 04/08, em Ribeirão Preto, o livro Hélio Lourenço – Vida e Legado. Escrito por seu filho, o professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Ricardo Brandt de Oliveira, e pela jornalista Regina Prado, o livro traz histórias, cartas e documentos do ex-reitor. A data comemora o centenário de nascimento de Lourenço e os 65 anos da FMRP.
A justiça da Argentina deu outro passo sem precedentes na punição ao terrorismo de Estado. Quatro juízes federais da província de Mendoza (1.000 quilômetros a oeste de Buenos Aires) foram considerados culpados de garantir a impunidade em dezenas de sequestros, torturas e assassinatos cometidos durante a última ditadura militar (1976-1983) por não investigarem os crimes e se somam às centenas de militares julgados e condenados.
Autor de livro que estudou a política do Governo em relação aos indígenas na época da ditadura militar, jornalista afirma acreditar que regra acentuará conflitos no campo
Por Talita Bedinelli
Se existiu uma Comissão da Verdade no Brasil, é porque Inês Etienne Romeu denunciou as torturas que aconteceram na Casa da Morte, em Petrópolis (RJ). É o que argumentava Maria Amélia de Almeida Teles, também vítima da ditadura, quando defendia a instalação de uma placa que homenageasse Inês no prédio do Arquivo Histórico de São Paulo.
Por Daniela Cambaiuva
Gilse Barbosa Guedes nasceu no final dos anos 1960, quando seu pai, José Luiz Guedes, e sua mãe, Nair Barbosa Guedes, atuavam clandestinamente na resistência contra a ditadura militar imposta ao país em 1964. Nestas circunstâncias, seus pais decidiram homenagear uma jovem que também resistia, mas nos cárceres da ditadura.
Na semana passada, com o Exército nas ruas de Brasília para reprimir a “baderna” nos protestos contra Temer, mais de uma pessoa lembrou as imagens do golpe de 1964.
A capital paulista ainda conserva 39 nomes de ruas que homenageiam torturadores e que infringiram os direitos humanos. Para lembrar esse legado, alguns desses nomes – menos conhecidos da maioria da população – foram trocados, na última sexta-feira (31), por de ditadores reconhecidos mundialmente, em ação que lembrou os 53 anos do golpe de 1964, no projeto denominado Ruas da Vergonha.
Alunos de duas escolas públicas da capital cearense participarão na manhã desta sexta-feira (31) de palestra e uma visita guiada sobre a ditadura militar, na sede da Secretaria da Cultura de Fortaleza. O evento é motivado pela queda do então presidente João Goulart, há exatos 53 anos (31 de março de 1964), quando foi instaurado o regime militar no País.
Vítima de insuficiência respiratória, Inês Etienne Romeu, ex-presa política que participou da resistência à ditadura, faleceu em 27 de abril de 2015, aos 72 anos. Mas, no último 8 de março, Dia Internacional da Mulher, Inês morreu mais uma vez .
Por Wadih Damous*