O gaúcho Jair Krischke, presidente da ONG Movimento de Justiça e Direitos Humanos, voou de Porto Alegre para Roma para depor na manhã de quarta-feira (29) no processo sobre a Operação Condor que tramita na justiça italiana
O projeto de reparação psíquica dos atingidos pela violência da ditadura civil-militar, implantada no Brasil após o golpe de 1964, pode estar com os seus dias contados. O governo Michel Temer sequer respondeu ao pedido de prorrogação do projeto, cuja segunda etapa se encerra em dezembro deste ano. O silêncio expressa a intenção do atual governo de por fim às políticas de reconhecimento dos crimes cometidos pela ditadura e de reparação às vitimas dessa violência.
"Zarattini era um homem de luta, um patriota, um revolucionário", afirmou Aldo Arantes, membro da Comissão Política do Comitê Central do PCdoB e deputado Constituinte de 1988, lamentando a morte de Ricardo Zarattini Filho, que faleceu neste domingo (15), aos 82 anos.
Compartilho com vocês minha dificuldade de agora, ela paralisa e asfixia. Houve tempos em que minha inconsciente juventude permitia que eu colorisse com festas a mais feiosa das vidas. O mais cinzento dos tempos.
Autor do livro "Empresas alemãs no Brasil: o 7X1 na economia", Christian Russau lembra, por exemplo, que a empresa de automóveis Volkswagen forneceu informações sobre trabalhadores para o Dops (Departamento de Ordem Política e Social)
O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo denunciou dois ex-delegados do Departamento de Ordem Política e Social do Estado de São Paulo (Deops-SP) pelo sequestro do metalúrgico Feliciano Eugenio Neto, militante do Partido Comunista Brasileiro, em 1975. Neto morreu no Hospital das Clínicas, em 29 de setembro de 1976, aos 56 anos, após ter sido torturado no período em que esteve preso, segundo depoimento dos filhos.
Em 22 de setembro de 1977, milhares de soldados imprimiram uma truculenta ofensiva contra estudantes e professores da instituição.
O Estado brasileiro precisa localizar os corpos dos mortos pela ditadura. Esta é uma das conclusões da Comissão da Verdade Reitora Nadir Gouveia Kfouri, divulgadas nesta segunda-feira na PUC de São Paulo. Simbolicamente, foram diplomados 5 ex-alunos mortos pelo regime militar. Durante a semana, a PUC lembra a invasão policial sofrida em 1977.
No dia 22 de setembro de 1977, após invasão da Faculdade de Medicina da USP, forças militares compostas por 700 homens fardados e mais 200 agentes à paisana invadiram o Campus da PUC – Pontifícia Universidade de São Paulo, onde se realizava uma manifestação Pró-UNE, com objetivo de repensar estratégias para o movimento estudantil.
A editora da Universidade de São Paulo (Edusp) lança, no dia 04/08, em Ribeirão Preto, o livro Hélio Lourenço – Vida e Legado. Escrito por seu filho, o professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Ricardo Brandt de Oliveira, e pela jornalista Regina Prado, o livro traz histórias, cartas e documentos do ex-reitor. A data comemora o centenário de nascimento de Lourenço e os 65 anos da FMRP.
A justiça da Argentina deu outro passo sem precedentes na punição ao terrorismo de Estado. Quatro juízes federais da província de Mendoza (1.000 quilômetros a oeste de Buenos Aires) foram considerados culpados de garantir a impunidade em dezenas de sequestros, torturas e assassinatos cometidos durante a última ditadura militar (1976-1983) por não investigarem os crimes e se somam às centenas de militares julgados e condenados.