A defesa da volta dos militares é uma defesa ilegal, “chefe das forças armadas é a presidente Dilma”, lembra o professor Leandro Karnal. “Nossos problemas foram piorados na ditadura.”
O coletivo Memória, Verdade, Justiça e Reparação apresenta denúncia contra a Volkswagen no Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, nesta terça-feira (22), por colaboração e apoio à repressão durante a ditadura militar de 1964.
Por Dayane Santos
Magno Cantarino Mota, mais conhecido como “Guarany”, sargento paraquedista que por livre e espontânea vontade serviu como agente do Centro de Informação do Exército (CIE) durante o período mais duro da ditadura militar, foi o portador da carta-bomba que, em 27 de agosto de 1970, matou Lyda Monteiro da Silva, a então secretária do presidente do Conselho Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seabra Fagundes.
Por Marcelo Auler, em seu Blog
A secretária da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Lyda Monteiro foi assassinada em 27 de agosto de 1980, por agentes do Centro de Informação do Exército (CIE), ao abrir uma carta-bomba, revelou nesta sexta-feira (11) a Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro (CEV-Rio), vinculada ao governo do estado.
A Volkswagen do Brasil será denunciada, no próximo dia 22, em representação ao Ministério Público Federal (MPF) pela cumplicidade com o Estado nas graves violações de direitos humanos cometidas durante o período ditatorial de 1964 a 1985. É a primeira vez que uma empresa será denunciada por participação em crimes característicos de regimes autoritários no Brasil.
A ativista dos direitos humanos argentina Estela de Carlotto, presidenta do grupo Avós da Praça de Maio, repudiou a possibilidade da volta de militares ao poder na América Latina, como pregam alguns grupos durante manifestações de rua no Brasil e em outros países do continente.
Com a participação de lideranças políticas, sindicais e de movimentos sociais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do lançamento do Memorial da Democracia, nesta terça-feira (1º/9), na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (São Paulo). "Nós temos defeitos, mas ninguém fez mais pela democracia do que nós, na história deste país", afirmou Lula.
Nesta terça-feira (1º/9), em sua página no Facebook, o ex-presidente Lula rebateu os grupos direitistas que desfilam com um boneco inflável remendado pelas ruas de São Paulo cometendo crime de injúria contra a honra do presidente mais bem avaliado da história do Brasil. Na última sexta (28), o boneco foi murchado por populares após ato no viaduto do Chá, centro de São Paulo.
O nome de Carlos Nicolau Danielli volta ao noticiário nacional, neste final de agosto de 2015. Danielli foi torturado pela ditadura até a morte, há 43 anos, para delatar seus companheiros. Morreu sem delatar ninguém.
Por Haroldo Lima*, no blog Renato Rabelo
Resgatar a verdade e homenagear aqueles que tombaram na ditadura. Com esse objetivo e com a presença de ex-presos políticos e familiares de mortos e desaparecidos, foi inaugurado na tarde desta sexta-feira (28/8), na praça do Campo da Pólvora, em Salvador, o monumento com os dizeres “Homenagem aos baianos mortos e desaparecidos e a outros brasileiros que aqui tombaram na luta pela liberdade e contra a ditadura”.
A presidenta Dilma Rousseff fez, nesta sexta-feira (28) a entrega de 2.701 moradias do programa Minha Casa, Minha Vida nos municípios de Caucaia, Fortaleza, Maracanaú, no Ceará, em Castanhal, no Pará, Bom Conselho, em Pernambuco, e Colinas, no Tocantins. Os empreendimentos são destinados a famílias com renda de até R$ 1,6 mil.
O Ministério Público Federal apresentou à Justiça Federal em São Paulo nova denúncia contra o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra por crimes cometidos durante a ditadura militar. Desta vez a denúncia refere-se a morte do militante comunista Carlos Nicolau Danielli, "sequestrado e barbaramente torturado" nas dependências do Destacamento de Operações e Informações do antigo II Exército (DOI-Codi) em São Paulo, em dezembro de 1972.