Desde 1º de setembro de 2014, a luta pela verdade, memória e justiça no Estado do Pará alcança uma nova plataforma de atuação, coma instalação da Comissão da Verdade, aprovada em 19 de março deste ano, pela Assembleia Legislativa.
Por Angelina Anjos*, para o Vermelho
Uma corte federal vai julgar, pela primeira vez na Argentina, desde a última ditadura civil-militar (1976-1983), os profissionais da saúde que participaram de partos clandestinos para sequestrar filhos de militantes presas que ainda permanecem desaparecidas.
O legado da repressão exercida contra professores e estudantes da Universidade de São Paulo (USP) durante a ditadura militar foi tema de audiência pública da Comissão Estadual da Verdade Rubens Paiva, da Assembleia Legislativa.
Um busto do deputado Rubens Paiva colocado em frente ao Doi-Codi na capital carioca, esta é a forma encontrada pelo Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro para homenagear o político brasileiro perseguido, preso, torturado e assassinado pela ditadura militar. Conhecido por sua trajetória política, Rubens Paiva foi também um engenheiro de destaque e neste ato haverá uma exposição fotográfica cujo objetivo é ressaltar, além de sua trajetória política, sua vida profissional.
A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça entregou, nesta terça-feira (9), requerimento do desaparecido político Honestino Guimarães ao Ministério Público Federal (MPF). Além do pedido formal de desculpas à família de Honestino, o documento recomenda a remessa de cópia dos autos ao MPF para que o órgão delibere sobre a instauração de inquérito criminal.
O Grupo de Trabalho “Ditadura e Repressão aos trabalhadores, às trabalhadoras e ao movimento sindical”, da Comissão Nacional da Verdade, vai recomendar em seu Relatório Final que as empresas e empresários que colaboraram com o regime militar sejam punidos. A decisão foi tomada após a realização de um curso neste sábado e domingo (6 e 7) na capital paulista, para conhecer a experiência de responsabilização na Argentina.
Com a quadra dos bancários completamente lotada, a presidenta Dilma Rousseff se encontrou neste sábado (6) com mais de 4 mil lideranças femininas de diversos setores, em São Paulo, em ato de apoio à reeleição. Ela enalteceu a garra da mulher brasileira e conclamou as companheiras a permanecessem “muito vivas” para que as conquistas garantidas nos últimos anos não fossem perdidas.
A Volkswagen espionou ativistas sindicais brasileiros na década dos anos 1980 e passou informações sobre reivindicações salariais e outras discussões privadas à ditadura militar do país.
Passados 24 anos desde que a vala comum clandestina do Cemitério Dom Bosco, na região de Perus, na capital paulista foi aberta, finalmente as 1049 ossadas encontradas serão analisadas e identificadas. Criada durante a ditadura militar, acredita-se que a vala comum foi utilizada para ocultar cadáveres de presos políticos, além de jovens assassinados pela Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar) e vítimas de meningite que o Estado brasileiro na época tentou esconder.
Por Mariana Serafini, do Vermelho
Na data em que completam 24 anos da abertura da Vala Clandestina do Cemitério Dom Bosco, em Perus, serão retomadas as analises das 1049 ossadas exumadas daquele cemitério em 1990. A solenidade oficial acontece na tarde desta quinta-feira (4), na Assembleia Legislativa de São Paulo e conta com a presença de autoridades públicas, representantes da sociedade civil e familiares de mortos e desaparecidos políticos.
A retomada dos trabalhos de identificação dos restos mortais exumados de uma vala clandestina no Cemitério de Perus, zona norte paulistana, será anunciada, oficialmente, na próxima quinta-feira (4). O ato, que acontecerá na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, lembra ainda os 24 anos da descoberta das ossadas, entre as quais devem estar vítimas da ditadura militar de 1964.
14 pessoas foram indenizadas.