A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça e o Instituto Ensaio Aberto realiza, neste sábado (22), lançamento da Exposição O Golpe 50 Anos Depois: Memória, Verdade e Justiça. O lançamento será no Armazém da Utopia localizado à Av. Rodrigues Alves, Armazém 6, Cais do Porto, Rio de Janeiro/RJ.
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) recebeu das mãos do filho de Anísio Teixeira, Carlos Teixeira, documentos levantados pelos familiares do educador e reitor da Universidade de Brasília cassado em 1964 pelo regime militar que apontam incoerências nas investigações apresentadas pela polícia do Rio de Janeiro a respeito das circunstâncias da morte do educador.
O coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Pedro Dallari, esteve na Câmara nesta terça-feira (18) para pedir apoio ao presidente da Casa, deputada Henrique Alves (PMDB-RN), para a conclusão do caso do desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva ocorrido em 1971, durante a ditadura militar.
No debate entre os professores Reginaldo Moraes, cientista político (UNICAMP) e Murilo Leal (UNIFESP), no lançamento de 1964: o golpe que marcou a ferro uma geração, esteve em foco os momentos dramáticos da derrubada do presidente João Goulart (Jango).
Por Jeosafá Fernandez Gonçalves*, em seu Blog Nova Alexandria
O movimento estudantil recebe mais uma peça para contar sua história. O livro “UMA HISTÓRIA DA UNE (1945 – 1964)”, do professor universitário André Luiz Rodrigues de Rossi Mattos, faz um recorte do período de 20 anos pré-ditadura militar no Brasil e aborda o conjunto das forças políticas, organizações e partidos que se organizaram e que tentaram se expressar e disputar os conteúdos reformistas, revolucionários ou conservadores da época.
Neste sábado (15), a partir das 13h, a Comissão da Verdade de São Paulo promove o seminário “Como as empresas se beneficiaram e apoiaram a ditadura militar”. O evento acontece no auditório Teotônio Vilela da Assembleia Legislativa de São Paulo.
Um crime sangrento da ditadura será lembrado, neste mês de março, com o lançamento do documentário Calabouço 1968 – Um tiro no coração do Brasil, de Paulo Gomes, produtor, e Carlos Pronzato, diretor. Ele resgata a morte do estudante Edson Luís de Lima Souto na invasão policial do restaurante Calabouço, em março de 1968, nesta entrevista ao programa Tema Livre, da Radio Nacional, publicado em 10 de março de 2014.
Após 50 anos, o golpe militar de 31 de março de 1964 é uma lembrança a cada dia mais tênue na memória nacional, mas também uma história sem ponto final que ainda hoje contamina com rancor e ódio o ambiente político.
Exatos 50 anos depois do histórico comício da Central do Brasil, feito pelo ex-presidente João Goulart (Jango), no dia 13 de março de 1964, duas semanas antes do golpe militar que colocaria o país sob uma ditadura de 21 anos, militantes de partidos de esquerda, sindicatos e organizações estudantis fizeram manifestação nesta quinta-feira (13) para lembrar a data em que Jango anunciou as reformas de base que enviaria, em seguida, ao Congresso.
Para lembrar os 50 anos do Golpe Militar de 1964 no país, a Secretaria Estadual de Educação criou uma ferramenta que permite que estudantes e professores, principalmente, acessem conteúdos relativos ao período que durou a ditadura militar (1964-1985). O projeto “Ditadura Militar Direito à Memória: 50 anos do golpe de 1964” está disponível no portal da secretaria na internet (educação.ba.gov.br).
Na edição do Prosa, Poesia e Política desta semana, Urariano Mota, jornalista e escritor pernambucano, reflete sobre crítica publicada pelo jornal 'New York Times', na qual é afirmado que as músicas de Roberto Carlos de "cópias inferiores". De acordo com o impresso, suas canções vão de "covers de 'Splish Splash' e 'Unchain my Heart' a surf rock, R&B com funk e baladas românticas parecidas com Julio Iglesias".
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
A derrubada violenta de Jango em 1964 foi antecedida, a exemplo do que se fez com Vargas dez anos antes, e da tentativa frustrada contra Lula, 41 depois, de uma campanha midiática de ódio e acusações de corrupção contra o seu governo e a sua pessoa.
Por Saul Leblon*, na Carta Maior