Em 8 de janeiro de 1973, em Olinda, Pernambuco, a paraguaia Soledad Barrett foi assassinada por tropas comandadas pelo agente da repressão, o delegado Sérgio Paranhos Fleury, do DOPS. Soledad militava no grupo armado Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e foi entregue, grávida, à execução por seu próprio marido, o ex-militar José Anselmo dos Santos, o Cabo Anselmo.
A serpente encantada e o Sarney Democrático
O jornalista Dermi Azevedo, ativista dos direitos humanos, lançou o livro Travessias Torturadas, onde conta histórias inéditas do período da ditadura militar no Brasil.
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e as demais centrais que integram o Coletivo Sindical de apoio ao Grupo de Trabalho “Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical” promoverá, no dia 1º de fevereiro, um ato unitário em São Bernardo do Campo, que relembrará os 50 anos do golpe de 1964.
A jornalista argentina Stella Calloni é editora do El Día Latinoamericano, na Cidade do México, e correspondente do jornal mexicano La Jornada para a América do Sul. De acordo com o portal de notícias Cuba Debate, escreveu inúmeros trabalhos sobre a política latino-americana e, atualmente, prepara um livro intitulado “Sob as Asas do Condor”, que aborda a aliança político-militar entre as ditaduras na América Latina e a Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos, na Operação Condor.
A morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek ganhou uma nova explicação em 2013. A versão oficial, segundo a qual JK morreu em agosto de 1976 em um acidente de automóvel, foi contestada pela Comissão Municipal da Verdade de São Paulo Vladimir Herzog. Após uma série de audiências durante o ano para investigar a morte do ex-presidente, a comissão decidiu declarar, em dezembro, que houve assassinato.
A revista Carta Capital publicou nesta semana documentos inéditos da ditadura militar em meados da década de 60. Os papéis do Serviço Nacional de Informações (SNI) são de 1976 e detalham o período em que a ditadura brasileira, acuada pela campanha internacional contra a tortura e as prisões de opositores, monitorou jornalistas e a direção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Uma leva de documentos inéditos do Serviço Nacional de Informações (SNI) detalha o período em que a ditadura brasileira, acuada pela campanha internacional contra a tortura e as prisões de opositores, monitorou jornalistas e a direção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Uma leva de documentos inéditos do Serviço Nacional de Informações (SNI) detalha o período em que a ditadura brasileira, acuada pela campanha internacional contra a tortura e as prisões de opositores, monitorou jornalistas e a direção da OAB. A instituição, mostram os papéis de 1976, era considerada pelo regime uma entidade subversiva e a serviço do Movimento Comunista Internacional, cujo objetivo seria a “agitação e a desmoralização dos “órgãos de segurança do País no exterior”.
A gente nunca perde por ser legítimo, mas quem conta a história são os vencedores, não esqueçam. O fascismo se expande hoje nas mídias sociais, forte e feioso como um espinheiro contorcido, que vai se estendendo, engrossando o tronco, ampliando os ramos, envolvendo incautos, os jovens principalmente, e sufocando os argumentos que surgem, com seu modo truculento de ser.
Por Hildegard Angel*
A justiça espanhola informou nesta quinta-feira (26) que estuda abrir uma investigação sobre ex-inspetor Juan Antonio González (apelidado de Billy Menino) e ao ex policial civil Jesús Munecas, buscados pela Argentina por supostas torturas durante a ditadura de Francisco Franco (1939-1975). O fiscal chefe da Audiência Nacional, Javier Zaragoza, afirmou que deverá avaliar essa possibilidade, "se tratando de crimes cometidos por espanhóis contra espanhóis na Espanha".
A justiça espanhola informou nesta quinta-feira (26) que estuda abrir uma investigação sobre ex-inspetor Juan Antonio González (apelidado de Billy Menino) e ao ex policial civil Jesús Munecas, buscados pela Argentina por supostas torturas durante a ditadura de Francisco Franco (1939-1975). O fiscal chefe da Audiência Nacional, Javier Zaragoza, afirmou que deverá avaliar essa possibilidade, "se tratando de crimes cometidos por espanhóis contra espanhóis na Espanha".