Nesta sexta-feira (12) completam-se 41 anos do início dos combates entre a repressão e a Guerrilha do Araguaia. O Exército tomou de assalto a região do baixo Araguaia, fazendo de Marabá e Xambioá suas cidades-quartéis. A "ocupação" da área tinha um único objetivo: aniquilar o incipiente movimento de resistência que vinha sendo construído na região por militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
Joanne Mota da Rádio Vermelho em São Paulo
A Comissão da Verdade vai reconstituir ao menos oito mortes de opositores da ditadura militar (1964-1985) para tentar desmontar versões de suicídio ou resistência armada divulgadas à época.
Será nesta sexta-feira (5), em Recife (PE), o lançamento oficial do livro Marcas da Memória: História Oral da Anistia no Brasil do projeto Marcas da Memória, organizado pela Comissão da Anistia do Ministério da Justiça. O livro traz mais de 100 entrevistas com ex-presos e perseguidos políticos. Quase 30 desses depoentes comparecerão ao lançamento na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Entre eles, o atual vice-prefeito de Recife, Luciano Siqueira (PCdoB).
A atuação do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, durante o regime militar (1964-1985), poderá ser investigada pela Comissão Nacional da Verdade ou pela Comissão da Verdade do Estado de São Paulo. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou que as duas comissões terão os documentos denunciando o envolvimento de Marin na prisão, tortura e morte do jornalista Vladmir Herzog, em 1975.
O escritor Marcelo Rubens Paiva (filho do deputado assassinado pela ditadura Rubens Paiva) tem razão ao cobrar do governador Geraldo Alckmin um pedido de desculpas do governo de São Paulo pela participação do secretário particular do governador, Ricardo Salles, na cerimônia de abertura para acesso pela internet dos documentos do extinto Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deosp).
Por José Dirceu*, em seu blog
A jornalista Rose Guglielminetti publicou em seu blog (http://blogs.band.com.br/blogdarose) a informação de que o vereador Gustavo Petta (PCdoB) protocolou, na quarta-feira (03/04), projeto de lei que proíbe que vias, próprios e logradouros públicos recebam nomes que homenageiem pessoas que cometeram crimes de lesa humanidade ou que tenham praticado violações dos direitos humanos.
A permanência do advogado Ricardo Salles no posto de secretário particular do governador tucano Geraldo Alckmin está sendo questionada dentro e fora do próprio governo paulista. Nesta quarta-feira (3) o escritor e colunista da Agência Estado, Marcelo Rubens Paiva, pediu a Alckmin uma retratação pelas declarações públicas de seu assessor.
Cerca de três décadas nos separam dos eventos que marcaram o fim do Regime Militar no Brasil, deflagrado em 1964. Ainda assim, a verdade sobre muitos acontecimentos deste período permanece escondida. Esse é ainda o maior desafio da Comissão Nacional da Verdade (CNV).
Joanne Mota, da Rádio Vermelho com agências
Na condição de professor de história vez em quando em deparo com questionamentos e comentários sobre o período da ditadura militar (1964-1985), o que considero natural, uma vez que o impacto daquele período para o povo em geral foi muito forte e muitas coisas e fenômenos com os quais lidamos atualmente em praticamente todos os campos da nossa vida estão relacionados direta ou indiretamente àquele período.
Por Altair Freitas, em seu Blog, Palavras ao Vento
Nesta semana [1º/04], na cerimônia de entrega de parte dos arquivos do DOPS-SP digitalizados, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, apareceu com o novo secretário particular, o advogado Ricardo Salles, um provocador que já disse coisas como “felizmente tivemos uma ditadura de direita no Brasil”.
Por Rubens Paiva, da Agência Estado
As forças reacionárias que patrocinaram a queda do governo democrático de João Goulart, em 1964, e a ditadura nas duas décadas seguintes perderam, nestas últimas 24 horas, a batalha decisiva pela memória popular no Brasil e, com isso, a trincheira mais importante da ultradireita junto à opinião pública.
Muito pertinente o questionamento levantado pelo coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), sociólogo Paulo Sérgio Pinheiro (ministro de Direitos Humanos no governo FHC) sobre a continuidade da vigência da Lei de Anistia de 1979 que continua a vigir no Brasil como uma das últimas no mundo com caráter recíproco, anistiando tanto perseguidos políticos quanto seus perseguidores, os algozes criminosos agentes do Estado.
Por José Dirceu*, em seu blog