O forte crescimento da economia nacional resultou na geração de 657 mil empregos nos primeiros três meses deste ano, um recorde histórico segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Em março foram abertos 266,4 mil novos postos de trabalho.
O artigo que reproduzimos abaixo denuncia o controle do Congresso dos EUA pelos grandes bancos e monopólios privados, fenômeno que, segundo o autor, está associado à decadência do império, à deterioração econômica generalizada e proliferação da miséria no interior da sociedade norte-americana. Os intertítulos são do Vermelho.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(IPEA) realiza hoje (14) e amanhã (15) em Brasília a Cúpula
BRIC: O Papel do BRIC após a Crise Econômica. O encontro
começa às 8h30 no Hotel Mercure. BRIC é um grupo de países que
inclui o Brasil, a Rússia, a Índia e a China.
O consumo deu um novo sinal de recuperação nos EUA. De acordo com informações divulgadas nesta quarta (14) pelo Departamento de Comércio do país as vendas do setor varejista tiveram um crescimento de 1,6% em março, pelo terceiro mês consecutivo, ante um ganho de 0,5% em fevereiro (dado revisado).
O Federal Reserve (FED, banco central dos EUA) está otimista com a economia norte-americana. No documento conhecido como Livre Bege, divulgado nesta quarta (14), a instituição afirma que a recuperação das atividades está se disseminando por grande parte do país. Os comerciantes vendem mais e as fábricas estão aumentando a produção, mas muitas companhias seguem cautelosas com relação a contratações, ou seja, o mercado de trabalho continua deprimido.
Os mais recentes indicadores a respeito da evolução da pobreza global revelam uma crescente desconexão entre o que o mundo poderia ser e o que realmente é. Em grande medida, a maior fragilidade da governança global conduzida pelas nações ricas durante as duas últimas décadas tem apontado para maior polarização social entre riqueza e pobreza.
Os desembolsos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) bateram recorde e chegaram a R$ 25,5 bilhões no primeiro trimestre deste ano, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira. O número representa crescimento de 37% na comparação com igual período do ano passado.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu nesta quarta-feira que a taxa de juros para o consumidor brasileiro é alta. Ele reclamou da falta de concorrência no setor financeiro e disse que os bancos públicos estão tentando aumentar esse processo. Suas declarações vão na contramão das sinalizações emitidas pelo Banco Central de que vai aumentar as taxas básicas de juros na próxima reunião do Copom, convocada para 27 de abril.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta (14) que a injeção de R$ 100 bilhões da União ao BNDES, no ano passado, foi um dos fatores que ajudaram o Brasil a passar rápido pela crise mundial."Faria isso de novo. Não tenho a menor dúvida de que foi acertado", afirmou ele.
A fusão anunciada há quatro meses pelos então sorridentes empresários Abilio Diniz, do grupo Pão de Açúcar, e Michael Klein, da Casas Bahia, que criou o maior grupo varejista do país, está sendo renegociada. Um dos pontos que a Casas Bahia quer rever é o prazo existente no acordo para que os Klein possam vender a sua participação na empresa criada com a fusão dos ativos.
Pela segunda vez ao longo deste ano, o FMI voltou a defender o controle do fluxo de capitais estrangeiros pelas nações a fim de prevenir futuras crises financeiras. A recomendação consta do documento intitulado Estabilidade Financeira Global, divulgado nesta terça (13), e embute uma confissão envergonhada do fracasso das receitas impostas pela instituição no passado aos países endividados do então chamado 3º Mundo.
O déficit comercial dos EUA subiu 7.4%, para 39,7 bilhões de dólares, em fevereiro deste ano. Em curto prazo, o resultado pode ser considerado uma boa notícia para a economia mundial, pois reflete a recuperação do consumo no maior mercado importador do mundo, o que estimula o comércio mundial.