O ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser-Pereira criticou a independência do Banco Central (BC), durante audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Dívida Pública. Ele destacou que o BC elabora políticas fundamentais para o país — como de juros e de câmbio —, diretamente relacionadas à vida das pessoas, tarefa que, avalia, deve ser entregue aos representantes eleitos pelo povo.
O Senado atuou com bom senso, ao aprovar a admissão da Venezuela ao Mercosul. É uma posição coerente com o princípio tradicional de nossa política externa, de absoluto respeito à autodeterminação dos povos – que exclui o reconhecimento dos golpes de força e o aplauso aos governos ditatoriais.
Por Mauro Santayana, no Jornal do Brasil
Cinco décadas depois do lançamento de Formação econômica do Brasil, de Celso Furtado, as propostas desenvolvimentistas têm como premissa fundamental uma renovação do Estado brasileiro, avalia o economista José Carlos Braga, na entrevista que segue, concedida, por e-mail, à Revista do Instituto Humanitas da Unisisnos (IHU) On-Line.
Por: Patrícia Fachin
O Brasil deveria implantar uma rede de atenção ao desenvolvimento infantil que cubra a maioria da população para atacar o problema da desigualdade educacional criada nos primeiros anos de vida. Esse foi um ponto de concordância durante uma troca de ideias entre James Heckman, prêmio Nobel de Economia de 2000, e o economista Ricardo Paes de Barros, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), considerado o mais importante pesquisador brasileiro de política social.
A Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (Cepro) divulgou nesta quarta-feira, 16, a avaliação do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios piauienses referente ao ano de 2007. Os maiores municípios foram Teresina, Parnaíba, Picos, Floriano e Uruçuí. A economista da Cepro e coordenadora do trabalho de estimativa do PIB, Joana D`arc Portela, disse que na série 2003 a 2007 as três primeiras posições não se alteraram.
A Assembleia Nacional (Parlamento) da Venezuela aprovou na terça-feira a reforma da lei dos bancos, ampliando garantias aos correntistas e estabelecendo maior controle sobre as instituições do setor. Governo joga duro com banqueiros trambiqueiros.
Os professores de todos os níveis de ensino da Grécia iniciaram hoje uma greve de 24 horas para reivindicar melhores salários e mais recursos, um dia antes da paralisação convocada para amanhã que deverá incluir diversos setores do país. A greve dos docentes é a primeiro após as severas medidas de ajuste anunciadas na segunda-feira pelo primeiro-ministro socialista, Giorgos Papandreu.
O consenso oficial nos Estados Unidos e na Europa é de que o pior da crise internacional já passou, a economia retomou o crescimento e as medidas drásticas de política monetária e fiscal foram um grande sucesso.
Por Yoshiaki Nakano, no jornal Valor Econômico
Ben Bernanke, o presidente da Reserva Federal, recentemente teve algumas coisas pessimistas a dizer sobre nossos prospectos econômicos. A economia, ele advertiu, "enfrenta alguns ventos contrários terríveis". Tudo que podemos esperar, ele disse, é "um crescimento econômico modesto no próximo ano – suficiente para causar queda na taxa de desemprego, mas a um ritmo mais lento do que gostaríamos".
Por Paul Krugman, do The New York Times, na Terra Magazine
O mês de novembro foi responsável pela geração de 246.695 vagas de emprego formal, informou nesta quarta-feira o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A cifra é a melhor para o mês de nomembro da série histórica e representa quase o dobro do último recorde registrado em novembro de 2007, com 124.554 vagas.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou o estudo Presença do Estado no Brasil: Federação, Suas Unidades e Municipalidades, uma pesquisa inédita que mostra a estrutura física do Estado brasileiro (União, Estados e municípios) e a incidência de seus serviços. O documento abrange nove temas: previdência social, assistência social, saúde, educação, trabalho, bancos públicos, infraestrutura, segurança pública e cultura.
Perguntado sobre a política fiscal, considerada por muitos economistas como um dos aspectos vulneráveis da política econômica do governo Lula, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, traz pronta a resposta: “É um atentado à racionalidade dizer que as nossas contas não são sólidas”.
Por Claudia Safatle e Arnaldo Galvão, do jornal Valor Econômico