Há quatro semanas, a projeção de crescimento do PIB em 2021 era de 3,5%.
Pandemia veio agravar uma situação já ruim, que exigiria ação do Estado, ao contrário do que faz o governo.
Os impactos, tanto financeiros, quanto sociais, não se restringem ao momento em que a pandemia acontece, mas podem gerar consequências durante muitos anos, como na educação, no trabalho e no consumo.
Na esteira do grave drama social com a pandemia do novo coronavírus, a palavra de ordem para 2021 é incerteza. Tudo dependerá da acomodação política.
Crescimento de 0,86% representa desaceleração comparado a setembro, quando a alta mensal foi de 1,29%. No ano, há queda acumulada de 4,92%.
Risco de segunda onda de contaminação, fim dos benefícios emergenciais, dificuldades do mercado de trabalho e inflação causam pessimismo, avalia FGV.
Uma das relações econômicas mais simples e mais confirmadas por pesquisas diz que quanto maior for a taxa de investimento de um país, maior será sua taxa de crescimento.
A China prometeu eliminar a pobreza absoluta até o final deste ano, 10 anos antes do cronograma de erradicação da pobreza estabelecido pela Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.
“O pior momento vai ser em janeiro”, quando está previsto o fim completo do auxílio emergencial. Com sua política de austericídio fiscal, Paulo Guedes já antecipou que o benefício não será substituído.
Segundo a economista, prioridade é evitar o colapso e teto de gastos precisa ser “redesenhado”.
Para o jornal, “planejamento é algo estranho ao ministro”, enquanto “credibilidade é uma palavra muito longa para seu chefe”.
Heron do Carmo comenta os impactos do aumento do dólar, que levou a um crescimento nos índices da inflação, sobretudo dos gêneros alimentícios