O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), disse nesta quinta-feira (5) que o colegiado trabalhará com mais tranquilidade, “sem sobressaltos e sem medo”, com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki de afastar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato de deputado federal e da função de presidente da Câmara.
A presidenta Dilma Rousseff nesta quinta-feira (5) que o afastamento do cargo do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ocorreu "antes tarde do que nunca". Dilma lamentou que Cunha tenha conseguido presidir "na cara de pau" a sessão da Câmara que aprovou o "lamentável" prosseguimento do processo de impeachment. A liminar foi concedida pelo ministro Teori Zavascki e ainda precisa ser analisada pelo plenário do Supremo.
Vice-líder do governo na Câmara, o deputado Silvio Costa (PTdoB-PE) disse nsta quinta (5) que está preocupado com o que chamou de “a última cartada” que estaria sendo preparada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com a ajuda de advogados e aliados, para que a Câmara não acate a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que o afastou da presidência da Casa.
A TV Vermelho retransmite, via TV Justiça, a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julga a Ação Civil da Procuradoria Geral da República contra o deputado Eduado Cunha, afastado do mandato por decisão liminar do ministro Teori Zavaski.
O senador do PT, Jorge Viana, comentou o afastamento do deputado federal Eduardo Cunha do cargo e da presidência da Câmara.
Em uma sessão histórica, deputados protestam nesta quinta (5) contra o encerramento da sessão extraordinária convocada no plenário da Câmara e continuam discursando, mesmo com o áudio dos microfones cortados por determinação do vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), aliado do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Nas falas, eles comemoravam o afastamento de Cunha do mandato e da presidência da Câmara por meio de decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF). Acompanhe a transmissão.
A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki de afastar, nesta quinta-feira (5), o deputado Eduardo Cunha do mandato de deputado federal e da função de presidente da Câmara repercutiu entre os deputados. Os governistas ocuparam a Mesa Diretora com cartazes de “Tchau Querido” e "Fora Cunha" para comemorar a decisão judicial que, para eles, já veio tarde.
Às vésperas de ser afastado da Presidência da Câmara e do mandato de deputado federal, o que ocorreu na manhã desta quinta-feira (5), Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tentou mais uma manobra contra aqueles que se opunham às suas práticas criminosas. Desrespeitando o Regimento da Casa, ele autorizou, nesta quarta-feira (4), a criação da CPI para investigar a União Nacional dos Estudantes (UNE). Em discurso, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), denunciou a ilegalidade praticada por Cunha.
O advogado-geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, disse nesta quinta-feira (5) que a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, que deferiu uma liminar determinando a suspensão do mandato do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e de seu afastamento da Presidência da Câmara, é uma prova “muito importante” de que o peemedebista usava o cargo para finalidades estranhas ao interesse da função.
A decisão do ministro Teori Zawascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), de afastar do mandato o deputado Eduardo Cunha, mostrou categoricamente que o presidente da Câmara dos Deputados cometeu diversas ilegalidades para impedir a tramitação de seu processo de cassação e coagir deputados.
O ministro Teori Zavaski, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), afastou o deputado Eduardo Cunha do mandato e, consequentemente, da Presidência da Câmara dos Deputados por meio de liminar expedida nesta quarta-feira (4). O ministro atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A decisão ocorre a menos de 12 horas da sessão do STF prevista para julgar o pedido de afastamento de Cunha do cargo de presidente da Câmara.
O Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou que vai julgar nesta quinta-feira (5) o pedido da Rede de afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. A ação foi protocolada na terça (3) na Corte e está sob a relatoria do ministro Marco Aurélio Mello. Por decisão do Plenário, o caso de Cunha vai começar a ser discutido às 17h30, em sessão extraordinária.