O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido dos advogados de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de afastamento do deputado Fausto Pinato (PRB-SP) da relatoria do processo contra o presidente da Câmara no Conselho de Ética da Casa. Está marcada uma reunião para esta quarta-feira (9), para a votação do relatório.
Artistas e intelectuais lançaram manifesto em defesa da democracia e a favor da cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Entre as personalidades que assinam o manifesto estão Chico Buarque, Emir Sader, Eric Nepomuceno, Frei Betto, Paulo Betti, Fernando Morais, Chico César e Jorge Mattoso.
Não era paranóia quando há dois anos eu e outros pesquisadores vínhamos dizendo “não estamos em 1964, mas já chegamos a 1962”. Eis que chegamos a 1964 — algumas considerações:
O pernambucano Urariano Mota, em sua coluna Prosa, Poesia e Política desta sexta-feira (4), na Rádio Vermelho analisa o comportamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) desde a sua eleição para a presidência da Câmara. “Pelo histórico da sua ficha criminal, Eduardo Cunha é um chantagista de mérito indiscutível”.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou nesta quinta-feira (3) que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não tem legitimidade para aceitar pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e afirmou que Dilma “pode contar” com a legenda.
A manhã dessa quinta-feira (3) foi marcada por um grande ato organizado pelo PCdoB-BH em defesa da democracia e do mandato da presidenta Dilma.
Após a aceitação do pedido de impeachment de Dilma Rousseff (PT) pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), nesta quarta-feira (2), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, disse à Folha de S. Paulo que a Suprema Corte terá de se pronunciar sobre o processo pois "haverá judicialização [do impeachment] com provável impugnação em mandado de segurança".
De mãos dadas com Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o candidato derrotado nas urnas e senador mineiro Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, não esconde o entusiamo nem as pretensões dos tucanos diante da ação do presidente da Câmara de acolher o pedido de abertura do impeachment.
O Brasil desperta nesta quinta impactado pelo absurdo da sua situação política. A população do país vinha assistindo nos últimos dias, em inúmeras entrevistas, o esforço do presidente da Câmara para explicar sua riqueza não declarada, depositada no exterior, riqueza essa vinda duma tal de carne moída.
Por Jô Moraes*
Nesta quinta-feira (3), a presidenta Dilma Rousseff se reuniu com o vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP), e os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner; da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva; da Justiça, José Eduardo Cardozo; e a da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, para tratar da reação contra o acolhimento de abertura do pedido de impeachment feito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, rebateu as declarações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que para ofuscar o golpismo disse que a presidenta Dilma Rousseff "fez barganha política" com o Congresso Nacional.
O acolhimento do pedido de impeachment feito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ, nesta quarta-feira (2), não causou o efeito que o parlamentar esperava. Além de deixar clara a chantagem contra o governo da Presidenta Dilma Rousseff, Cunha recebeu uma chuva de críticas de todos os lados.