Ministro da Saúde esteve em Manaus e mais uma vez não confirmou uma data para início da imunização para a Covid-19.
Ministro se queixou de poucas doses em entrevista. Farmacêutica disse que a entrega depende da data de fechamento do contrato e lembrou que fez três ofertas ao Brasil no ano passado.
Segundo ministro, 354 milhões de doses estão asseguradas em 2021. Diz que Fiocruz e Butantan vão exportar vacina para vizinhos. Também diz que vacinação não é obrigatória.
Segundo a ABI, embora o presidente da República, Jair Bolsonaro, tenha “enorme” responsabilidade pela negligência no combate à pandemia , o ministro não pode usar o fato para se eximir dos deveres inerentes ao seu cargo.
Apesar de o governo ter prometido distribuir vacinas de forma simultânea para todo Brasil, não há data fixada para início da imunização.
Para o infectologista Marcos Boulos, pandemia só acaba com ampla imunização. “Vamos ter que usar essa máscara até o fim do ano que vem”.
Grupo de pesquisadores citados como colaboradores do plano de vacinação do governo federal questionar o documento
No sábado (12), o Supremo divulgou que recebeu um plano do governo, mas sem os detalhes requeridos
“Confiscar por quê? Se nós estamos oferecendo há dois meses a vacina do Butantan, a CoronaVac, para o Ministério da Saúde”, questionou Doria.
A médica infectologista Ceuci Nunes, diretora do Instituto Couto Maia, em Salvador, comentou a perda pelo Ministério da Saúde do prazo de vencimento de um contrato tendo que suspender no SUS os exames de genotipagem de HIV e de hepatites virais.
Segundo ele, o Ministério da Saúde só está considerando “uma, duas ou três” vacinas, citando apenas o nome da AstraZeneca, porque as demais ficam “com números muito pequenos para o nosso país”
Segundo o CNS, a situação dos exames RT-PCR em estoque está “crítica” devido ao prazo de validade, que está próximo ao vencimento sem tempo hábil para distribuição