Durante uma visita ao Palácio dos Leões, sede do governo do Maranhão, me contam que acabou de chegar uma carta emocionante para o governador Flávio Dino. O remetente é um aluno do programa de alfabetização de adultos Sim, Eu Posso, que quer contas as boas novas ao idealizador do projeto. Pergunto se é possível ver o conteúdo e me deparo com a frase: “minha vida mudou, já sei ler!”.
Por Mariana Serafini
O Plenário da Câmara aprovou, nesta quarta-feira (07), o texto principal da Medida Provisória Nº 746, que trata da Reforma do Ensino Médio. A deputada Alice Portugal foi uma das principais parlamentares que tentou barrar a aprovação da matéria nesta noite. Para ela, a medida traz riscos à educação brasileira.
O vereador Evaldo Lima (PCdoB) comemorou, na última quarta-feira (07), na tribuna da Câmara Municipal de Fortaleza, os resultados do Ceará no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês). O teste mostrou uma estagnação no desempenho do País em 2015. Entretanto, o Ceará ficou acima da média nacional e conseguiu as melhores notas do Nordeste. De acordo com Evaldo, isso demonstra que o Estado, "mesmo em um cenário de tantos desafios, conseguiu avançar nesse campo".
Em uma ação conjunta da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado (Sejus) e Secretaria da Educação (Seduc), internos de unidades prisionais e cadeias públicas do Estado têm a oportunidade de encontrar nos estudos uma ferramenta eficaz para a mudança de vida.
Tudo que alcancei profissionalmente na vida foi por meio do estudo, tanto no concurso de juiz federal, como no cargo de professor da UFMA. Sei da importância que o ensino tem para mudar uma vida. E sei que a força do ensino de toda uma geração pode mudar uma sociedade. Por isso, a melhor forma de construir um Maranhão melhor no futuro é investindo em educação. É o que venho fazendo desde o primeiro dia como governador.
Por Flávio Dino*
O Portal Vermelho lança uma série de entrevistas onde analisa os impactos da Reforma do Ensino Médio na vida do brasileiro. Esmiuçando o caráter nocivo da Medida Provisória (MP), o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara faz um balanço sobre as políticas educacionais do governo Temer e afirma que, sem o apoio da comunidade escolar e a falta de recursos que se avizinha com a PEC 55, a proposta de reforma poderá ficar no papel.
Por Laís Gouveia
A educação atravessa um momento crítico na América Latina. Recentes propostas de reformas no setor têm despertado discussões acaloradas, além de protestos – que, inclusive, resultaram em mortes – em inúmeras localidades entre o Río Grande e a Tierra del Fuego. O Brasil não está de fora, visto que o governo Michel Temer vem buscando impor a reestruturação do ensino médio através de uma medida provisória já em trânsito no Congresso.
Por Caio do Valle Souza
O vereador comunista é autor do projeto de indicação que autoriza o Poder Executivo Municipal a implantar, como uma política pública permanente, o sistema de Escolas Municipais de Tempo Integral.
O Congresso, mais uma vez, não ouviu o apelo das ruas e na manhã desta quarta-feira (30), mais um passo rumo ao desmonte da educação foi dado. A Comissão especial mista que analisa a Medida Provisória (MP) 476/16, sobre a reforma do ensino médio, aprovou por 16 votos favoráveis e cinco contrários, o parecer do relator, senador Pedro Chaves (PSC-MS). O texto precisa ainda ser votado nos Plenários da Câmara e do Senado, respectivamente, antes de virar lei.
Milhares de estudantes e trabalhadores estão em Brasília nesta terça-feira (29) lutando contra a aprovação da PEC 55 que será votada ainda hoje no Senado Federal. A marcha, organizada pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) União Nacional dos Estudantes (UNE) a Associação Nacional de Pós-Graduandos, em conjunto com entidades dos movimentos sociais, denuncia o conteúdo da proposta, que, caso aprovada, congelará nos próximos 20 anos investimentos nas áreas da saúde e educação.
Cerca de 50 estudantes da da Universidade Federal do ABC (UFABC) ocupam a reitoria do campus de Santo André desde a última quinta-feira (25), contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, em tramitação no Senado, que propõe o congelamento dos investimentos públicos por 20 anos e que deve ir à votação, em primeiro turno, nesta-terça-feira (29).
A Medida Provisória (MP) nº 746, de 2016, encaminhada ao Congresso Nacional pelo presidente golpista Michel Temer com a finalidade de reformar o ensino médio público, carrega consigo as marcas do autoritarismo, da ilegitimidade, da extemporaneidade, da segregação socioeducacional e da redução de direitos dentro de uma agenda neoliberal mais ampla imposta ao Estado brasileiro.
*Por Roberto Franklin de Leão