As disputas pelo monopólio islamista na Assembleia Constituinte do Egito (AC) tornam tenso o ambiente político do país, com uma acirrada luta de poderes, distanciamento das hierarquias religiosas e fissuras na liderança social.
O novo embaixador do Irã no Brasil, Mohammad Ali Ghanezadeg Ezabadi, chamou os Estados Unidos e Israel de "tigres de papel" e afirmou nesta quinta-feira (29) no Rio que Israel "não tem coragem de atacar" seu país porque uma ação do tipo terá "resposta do mesmo nível".
Os membros da comissão encarregada de redigir a futura Constituição do Egito elegeram para dirigir esta polêmica instância um integrante da Irmandade Muçulmana, Saad al Katatni, atual presidente da Assembleia Popular. Setores liberais têm questionado a comissão e já anunciaram que irão elaborar uma Constituição alternativa.
Torcedores indignados com a suspensão do time egípcio de futebol Al Masry se envolveram em um confronto violento com policiais e militares em Port Said, no Egito. Um estudante, de 13 anos, foi morto e várias pessoas ficaram feridas. O tumulto ocorreu após o anúncio sobre a suspensão do Al Masry por 2 anos, como punição por um confronto violento em seu estádio, em fevereiro, em que 74 pessoas foram mortas.
China e Egito defenderam nesta quarta-feira (21), em Pequim, uma solução política à crise na Síria, fazendo um chamado às partes em conflito a colocar fim imediato à violência e iniciar um diálogo.
Forças de segurança do Egito prenderam nesta quarta-feira (21) dois homens que planejavam um atentado contra barcos estrangeiros no Canal de Suez, como parte de uma suposta rede que buscava provocar danos à economia nacional.
O Partido Liberdade e Justiça (PLJ), que ocupa metade das cadeiras do Parlamento egípcio, rejeitou nesta quarta-feira (21) a continuidade do governo liderado por Kamal Ganzouri, designado pela Junta Militar que dirige o país.
A Assembleia do Povo do Egito ratificou nesta terça (13) sua intenção de destituir o governo de Kamal Ganzouri, ao que acusam de ceder à ingerência estadunidense no caso de organizações não governamentais (ONG).
As eleições presidenciais do Egito foram finalmente marcadas para 23 e 24 de maio deste ano, anunciaram nesta quarta-feira (29) fontes oficiais, um dia depois de o parlamento ser finalizado e a junta militar ter anunciado que passará o poder para civis.
O Egito recorda os derradeiros dias do político apelidado como “o último faraó” numa exposição fotográfica dedicada à revolução ocorrida há um ano.
Estudantes promoveram neste sábado (11) manifestações, e trabalhadores fizeram paralisações no Egito para marcar um ano da queda do regime do ex-presidente Hosni Mubarak e também pedindo a saída dos militares que estão atualmente no poder.
O primeiro-ministro do Egito, Kamal Ganzouri, confirmou nesta quarta-feira (8) que a Junta Militar seguirá no poder do país até o dia 30 de junho, apesar de os dirigentes militares terem pedido para acelerar o processo eleitoral à presidência.