O primeiro-ministro do Egito, Esam Sharaf, disse nesta terça-feira (12) que vai promover mudanças no governo em uma semana. Em discurso transmitido pela emissora estatal de televisão, Sharaf prometeu alterações, mas não detalhou como elas serão feitas. Desde fevereiro uma Junta Militar comanda o país, depois que o então presidente Hosni Mubarak renunciou sob pressão interna e externa.
Mais de dois mil egípcios enfrentaram o calor intenso nesta segunda-feira (11) para realizar o quarto dia seguido de protestos, visando pressionar os militares que governam o país a implantar reformas com mais agilidade e acelerar as ações judiciais contra o ex-presidente Hosni Mubarak e seus aliados.
Manifestantes se reúnem nesta sexta-feira (08) na Praça Tahrir, no Cairo (Egito), para exigir mais reformas e criticar a junta militar que está no poder. Há cinco meses, os militares assumiram o governo depois da pressão popular que levou à renúncia do então presidente Hosni Mubarak. Com palavras de ordem e cartazes, os manifestantes disseram que a revolução continua e que as mudanças ainda são aguardadas.
O Egito rechaçou as condições impostas pelo Fundo Monetário Internacional para conceder-lhe o empréstimo solicitado de US$ 3 bilhões, por entender que violam a soberania nacional e atendendo a pressão exercida por manifestações populares.
Por Emad Mekay, na agência IPS
Um total de 1.036 pessoas — entre manifestantes e policiais — ficaram feridas nos confrontos que tiveram início na noite desta terça (28) e continuaram nesta quarta-feira (29) as proximidades da Praça Tahrir (Libertação), no centro do Cairo, informou o Ministério da Saúde, segundo a agência de notícias estatal Mena.
O prêmio Nobel da paz Mohammed El Baradei é o candidato à Presidência do Egito que mais obteve apoio até esta terça-feira (21) em uma votação lançada no site de relacionamento Facebook pela junta militar que governa o país desde a queda do presidente Hosni Mubarak.
A fronteira de Rafah, entre a Faixa de Gaza e o Egito, foi reaberta nesta quarta-feira (8) após quatro dias fechada devido às discordâncias entre as autoridades egípcias e as do grupo islâmico Hamas, que governa a faixa palestina.
A ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, encorajou nesta quinta-feira as mulheres egípcias a lutarem para ter um papel mais importante no novo Egito e afirmou que sua participação no processo de transição rumo à democracia é "imperativa".
A Justiça do Egito marcou para 5 de agosto o julgamento do ex-presidente do Egito Hosni Mubarak, que renunciou ao cargo há mais de três meses, e de dois filhos dele Alaa e Gamal, além do empresário Hussein Salem. Eles são acusados de ter responsabilidade nas mortes ocorridas durante a série de manifestações no país.
O Egito abriu neste sábado (28) a passagem de Rafah, que liga à Faixa de Gaza, cancelando o bloqueio que impôs ao território palestino nos últimos quatro anos, desde que o Hamas tomou o controle da região.
O poder de influência de centenas de grupos populares em redes sociais que, com um discurso de contraposição ao status quo reinante em determinados países e regiões, contribuíram para momentos de transformação social, chamou a atenção do mundo. Na Tunísia e no Egito, o período anterior à queda dos governantes foi marcado por manifestações nas ruas, mas também por demonstrações no Twitter, Facebook e outros espaços na internet.
Por Paulo Pastor Monteiro, no Opera Mundi
O chanceler egípcio e recém-nomeado secretário-geral da Liga Árabe, Nabil El-Arabi, defendeu nesta sexta (20) que se restabeleçam relações diplomáticas com o Irã, ao avaliá=la como uma "política clara e definida", aprovada por esta nação árabe.