Os conflitos de rua entre rivais e adeptos da Irmandade Muçulmana, nos quais intervieram forças antimotins, causaram até o início da noite de sexta-feira (22) três mortos e 15 feridos, segundo fontes oficiais.
Uma coalizão liderada pela Irmandade Muçulmana no Egito anunciou que pretende entrar em diálogos com o governo interino do país, para colocar um fim ao impasse político atual, de acordo com a agência de notícias Associated Press, em matéria deste domingo (17).
As próximas eleições presidenciais no Egito estão programadas para o verão de 2014 e o referendo constitucional será convocado no mês seguinte, anunciou um conselheiro presidencial em declarações obtidas nesta terça-feira (12) na cidade do Cairo.
O porta-voz oficial da chancelaria egípcia desmentiu nesta segunda-feira (11) versões segundo as quais a Rússia teria solicitado estabelecer bases militares neste país do norte da África.
A mídia egípcia noticiou, nesta quinta-feira (7), sobre as revelações de fontes que afirmam que os Emirados Árabes Unidos (EAU) colocaram condições para a sua assistência financeira ao Egito. Entre elas estão a de serem informados e a de monitorarem os gastos dos empréstimos, o combate à cobertura midiática contrária ao país e uma lei que proteja os investimentos árabes.
O julgamento do ex-presidente do Egito, Mohammed Mursi, deposto pelo Exército em julho, foi adiado para 8 de janeiro de 2014, em sessão judicial desta segunda-feira (4). A sessão, realizada em uma Academia de Polícia do Cairo, capital egípcia, foi suspensa duas vezes, como consequência dos protestos de simpatizantes da Irmandade Muçulmana, à qual Mursi faz parte.
As forças da segurança egípcia voltaram a utilizar a força contra os manifestantes partidários do ex-presidente Mohammed Mursi, deposto pelo Exército no começo de julho. Nesta quarta-feira (30), confrontos violentos entre simpatizantes e membros da Irmandade Muçulmana e a polícia do Egito dentro da Universidade Al-Azhar, no Cairo, foram informados pelas forças de segurança.
O diretor da universidade egípcia de El Azhar foi feito refém nesta quarta-feira (30) por estudantes islamistas que demandam a reinstalação do ex-presidente Mohamed Mursi, no quarto dia consecutivo de protestos.
Há 40 anos, a resolução 338 do Conselho de Segurança das Nações Unidas instaurou o cessar-fogo entre Israel, Síria e Egito, como atores diretos na Guerra de Outubro (também conhecida por Guerra do Yom Kippur, pelos judeus, e Guerra do Ramadã, por muçulmanos). As tropas árabes tentavam retomar territórios ocupados por Israel, e a guerra teve efeitos surpreendentes para os israelenses, com consequências para a Europa e para os EUA.
Por Moara Crivelente, do Portal Vermelho
Forças de segurança egípcias prenderam dezenas de estudantes e professores universitários que protestavam contra o governo interino, sequência de distúrbios quase quotidiana aqui e em outras cidades, informaram nesta quarta-feira (23) meios de comunicação oficiais do país.
A Promotoria da Segurança do Estado egípcio acrescentou nesta terça-feira acusações de espionagem contra dois membros da direção da Irmandade Muçulmana (IM, islamistas), Khairat El Shater e Saad Katatni, cuja detenção estendeu por 15 dias.
No Cairo, foi retomado o julgamento do ex-presidente egípcio, Hosni Mubarak, no âmbito dos trágicos acontecimentos da revolução de 2011.