Como esperado, a mídia se empenha para construir a narrativa de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está aniquilado e que ele não transfere voto para Fernando Haddad, seu vice e porta-voz. O levantamento da FSB Pesquisa, que foi contratada pelo banco de investimentos BTG Pactual e divulgado nesta segunda-feira (10), ainda traz a tese de que Jair Bolsonaro (PSL), que tem a sua imagem humanizada após ser vítima de uma agressão, como o favorito.
“Os números não mentem e a lógica prevalece. Quando Lula explicar aos seus eleitores porque está apoiando Haddad e este aparecer oficialmente como candidato a presidente junto com Manuela na vice, todos aqueles ou quase todos que estão pensando em votar em branco ou nulo direcionarão seus votos no único e legítimo substituto de Lula”.
Por Sousa Júnior*
Neste domingo (9), o vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, determinou que Lula não seja mais apresentado como candidato à presidente da República pela coligação “O Povo Feliz de Novo” (PT/PCdoB/Pros). Segundo Barroso, o objetivo é nao induzir o eleitor ao erro. A decisão diz que em caso de descumprimento a propaganda eleitoral da coligação pode ser suspensa.
O Comitê Defend Democracy in Brazil de Nova York pediu a libertação de Lula durante o amistoso entre Brasil e Estados Unidos, que aconteceu em Nova Jersey, na sexta-feira (7).
Todos, independentemente da opinião que têm sobre este ou aquele político ou partido, precisam parar, respirar fundo e recompor suas posturas e comportamentos, sem precisar abrir mão de suas opiniões, antes que seja tarde demais para o convívio entre diferentes. Ter uma visão crítica sobre os acontecimentos — mesmo sobre aqueles que vão ao encontro das suas opiniões – é fundamental neste momento.
Por Renata Mielli*
A facada em Jair Bolsonaro foi um tiro. Ou melhor, dois. Foi um tiro na linha de comunicação do antibolsonarismo “de centro", ao transformar instantaneamente o violento em vítima de violência. E foi também o tiro de largada de fato da corrida presidencial. O antes de quinta-feira pode tranquilamente ser mandado ao arquivo.
Por Alon Feuerwerker*
O general das Forças Armadas, Eduardo Villas Bôas, declarou neste domingo (9) ao jornal O Estado de S.Paulo que a candidatura subjudice do ex-presidente Lula é o pior cenário para o Brasil. O PT de manifestou em nota: “É uma manifestação de caráter político, de quem pretende tutelar as instituições republicanas”. Segundo o partido, deve haver reação a este tipo de interferência. Manifestações como esse só aconteciam no período da ditadura, lembrou a nota.
Por Railídia Carvalho
Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o general Eduardo Villas Bôas, chefe das Forças Armadas, expressou preocupação com o acirramento das divisões no país, o que, segundo ele, pode minar a governabilidade e a legitimidade do próximo governo eleito.
Profissionais essenciais para a educação, os professores não poderão ficar de fora da agenda dos próximos governantes. Juntamente com mudanças no ensino médio e a ampliação de vagas no ensino superior, a valorização dos docentes está entre os maiores desafios do eleito em outubro.
O candidato a vice-presidente na coligação “O Povo Feliz de Novo”(PT, PCdoB, Pros), Fernando Haddad, afirmou que seguirá com uma campanha propositiva. A estratégia é mostrar aos eleitores as políticas realizadas pelo PT especialmente relembrar a diferença econômica entre os governos de Lula e Dilma e a política atual que aprofundou a crise do desemprego no país.
O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) criticou a atitude do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que fez um gesto de uma arma no Hospital Albert Einstein, zona sul de São Paulo, onde está internado por causa de uma facada na barriga durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG) na quinta-feira (6). Guilherme Boulos, presidenciável do PSOL e o jornalista Kennedy Alencar também lamentaram a imagem.