A oposição golpista da Venezuela, derrotada nas eleições do dia 14 de abril, está armando mais uma. Controlam os principais meios de comunicação do país (rádios, TVs e jornais) e contam com o respaldo da grande mídia mundial. Assim como em 2002, o lixo da sociedade venezuelana se articula para gerar conflitos que culminem em uma intervenção estrangeira.
Por Luciano Wexell Severo
O governo venezuelano veiculou, nesta quarta-feira (2), em rede nacional, imagens dos atos violentos ocorridos na Assembleia Nacional nesta terça-feira (1º), quando deputados se confrontaram fisicamente durante sessão. O presidente Nicolás Maduro repudiou fortemente o ato. “Não estamos de acordo com a violência (…) isso não deve se repetir”, disse o mandatário que garantiu que o presidente da Assembleia, Diosdado Cabello, tomará as medidas necessárias para evitar fatos como este.
Co-diretor do Centro de Pesquisas Econômicas e Políticas, em Washington, presidente da ONG Just Foreign Policy, o economista Mark Weisbrot rema contra a corrente dentro e fora de seu país. Para ele, profundo conhecedor do continente, são claros os sinais da volta de uma política intervencionista dos Estados Unidos na América Latina.
O governo dos Estados Unidos ficou sozinho na tentativa de desconhecer a vitória do presidente Nicolás Maduro, afirmou o dirigente do Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), Rodrigo Cabezas.
A recente eleição de Nicolás Maduro para a presidência da Venezuela será tema de debate promovido pelo Centro Internacional Celso Furtado de Políticas Públicas com o apoio da revista CartaCapital.
O ministro da Comunicação da Venezuela, Ernesto Villegas, afirmou nesta semana que as transmissões realizadas pelo governo por meio de redes nacionais de rádio e televisão cobrem um “vazio informativo” da imprensa privada no país. Nos últimos dias, um vídeo difundido por esta via mostrava depoimentos da população e imagens dos fatos violentos ocorridos no dia seguinte à eleição presidencial, que, segundo ele, foram ocultados pela mídia venezuelana.
Por Luciana Taddeo*, no Opera Mundi
A possibilidade de ter havido fraude na contagem dos votos nas eleições do último 14 de abril na Venezuela é praticamente impossível. Ou melhor, é de 1 em 25 sextilhões ou 1 em 2521. O número pode assustar, mas essa é a conclusão a que chegou o Centro de Pesquisas Econômicas e Políticas (CEPR, sigla em inglês), com sede em Washington (DC), Estados Unidos.
Jônatas Campos*, no Comunicasul
O chavismo mostrou outra vez seu músculo potente revolucionário com o fulminante ‘esquerdaço’ ao plano golpista ativado por Washington após a eleição presidencial.
Por Ángel Guerra Cabrera, no La Jornada
Considerado um dos maiores intelectuais da Venezuela, o escritor, ensaísta, dramaturgo e pintor, Luis Britto García, é um dos maiores pensadores do país. Em entrevista ao Portal Vermelho, o escritor nega que morte de Hugo Chávez represente o fim do chavismo, ressalta a importância da vitória de Nicolás Maduro e diz ser necessário refletir sobre os motivos que levaram ao crescimento da oposição no país.
Por Vanessa Silva, de Caracas
O ex-candidato à presidência da Venezuela e líder da oposição no país, Henrique Capriles, anunciou que não aceitará a auditoria realizada pelo Conselho Nacional Eleitoral. A declaração dada na manhã desta sexta-feira (26) é mais um capítulo da tentativa de desestabilização do país que vem desde o anúncio dos resultados das eleições realizadas no domingo (14) quando o presidente Nicolás Maduro ganhou com uma margem de 1,83%. O deputado Pedro Carreño pediu que o candidato apresente provas.
A ação rápida da Unasul, com Cristina Kirchner e Dilma Rousseff conduzindo o jogo, surtiu efeito. E até mesmo o colombiano Juan Manuel Santos acabou contribuindo, na medida em que, junto com Dilma Rousseff, ajudou a convencer Nicolás Maduro a aceitar uma auditagem de 46% dos votos (os outros 54% já haviam sido auditados, de acordo com o que estabelece a legislação venezuelana).
Por Eric Nepomuceno, na Cartal Maior
Nicolás Maduro tem uma lista formidável de formidáveis desafios pela frente. Nessa lista, uma única novidade: enfrentar uma oposição que, no embalo de metade dos votos do país, poderá criar problemas. Era sabido que a oposição vinha se fortalecendo desde as eleições de outubro passado, e que seu principal nome, Henrique Capriles, estava em curva ascendente desde que derrotou Elías Jaua na disputa pelo governo do estado de Miranda em dezembro.
Por Eric Nepomuceno, na Carta Maior