Lideranças peemedebistas se reuniram neste sábado (21), em Curitiba, para discutir qual será a posição do partido na sucessão presidencial de 2010. O evento é uma preparação para a convenção nacional da legenda, que ocorrerá no próximo ano. Maior partido do país, o PMDB ainda não definiu se lançará candidatura própria à sucessão do presidente Lula, ou se apoiará algum dos candidatos ao Planalto.
O presidente Lula abriu ontem (20) sua agenda em Salvador (BA) com uma entrevista marcada, sobretudo, por elogios à ministra e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Disse que Dilma é uma “extraordinária candidata, com perspectivas enormes de ganhar as eleições” e que “se for por simpatia, ela já está eleita”, porque “tem adversário muito menos simpático”.
O vereador do PCdoB em Recife, Luciano Siqueira, trata, nesta entrevista dada ao Blog da Folha (de Pernambuco), de seu mandato no legislativo municipal, das deliberações do 12º Congresso e ainda do projeto político para o próximo ano. Entre outras coisas, diz que o PCdoB está tratando com “paciência e descortino político” as eleições do próximo ano.
O PSDB aperta o passo para definir seu candidato à presidência da República. Após reunião, o presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), já sinalizou antecipar uma data. O que antes era esbravejado pelo presidente DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), ecoou na cúpula do tucanato, que se reuniu nesta quarta-feira, 18, para discutir uma data limite. A do DEM fez o mesmo. "Certamente eles (Serra e aliados) pesarão se cabe uma mudança de estratégia de prazo", disse Rodrigo Maia.
O governador tucano de São Paulo, José Serra, "levou sua candidatura presidencial para passear em Curitiba", para usar a expressão de um jornalista local, Edson Fonseca . Serra foi à capital paranaense nesta quinta-feira (19) escorado num pretexto administrativo: a assinatura de um termo de cooperação técnica com o prefeito Beto Richa, também tucano. Mas ele subiu num palanque lotado de políticos e falou para uma plateia de 2 mil pessoas, a pretexto do lançamento do programa Mulher Curitibana.
Em reunião do PSDB realizada na quarta-feira (18), a maioria dos presidentes dos diretórios estaduais do partido defendeu a antecipação para janeiro da definição da candidatura presidencial.
José Serra e Aécio Neves cometem "um erro que pode ser fatal": fogem da herança do governo Fernando Henrique, "em vez de assumir suas virtudes". A tese é do jornalista global Merval Pereira em sua coluna desta quarta-feira (18). Nada como uma luta interna tucana – briga de cachorro grande, exacerbada pelo recente encontro Aécio-Ciro Gomes – para os podres do lado de lá chegarem à mídia.
Por Bernardo Joffily
"O processo de privatização de empresas públicas […], sobretudo nos anos 1990 trouxe a dissolução de equipes técnicas de altíssima capacitação e experiência constituídas nessas empresas ao longo de décadas", afirma o especialista Álvaro Rodrigues dos Santos, em artigo na Folha de S.Paulo, diagnosticando o recente desabamento no Rodoanel do governo José Serra. Sem mencionar pelo nome o desastre, o artigo evidencia como o desmonte neoliberal do Estado abriu caminho para a tragédia.
O encontro do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, com o deputado Ciro Gomes (PSB-CE), nesta terça-feira (17), representa uma nova ofensiva de Aécio em busca da indicação do seu nome para representar o PSDB na campanha presidencial do próximo ano. E isso incomoda bastante aos tucanos que preferem o governador de São Paulo, José Serra, como candidato presidencial. Mas seja qual for o desfecho, sobrarão problemas para todos, inclusive para Ciro, Aécio e Dilma.
A cúpula do PSDB decidiu discutir o apagão do sistema elétrico nas inserções nacionais de 30 segundos que o partido leva à TV a partir desta terça-feira (17). A ideia é tentar neutralizar a tática dos aliados do governo Lula, de comparar o episódio da semana passada com o apagão de 1999 e o racionamento de energia de 2001, ambos no governo Fernando Henrique. Há oposicionistas que receiam um "tiro no pé".
O encontro do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, com o deputado Ciro Gomes (PSB-CE), nesta terça-feira (17), representa uma nova ofensiva de Aécio em busca da indicação do seu nome para representar o PSDB na campanha presidencial do próximo ano. Ciro, que tem o governador de São Paulo, José Serra, como inimigo e não apenas adversário político, será sondado para a vice na chapa tucana de Aécio.
Desde a redemocratização, em 1985, que o PMDB tem papel relevante na condução do governo federal. Chegou ao poder com Sarney, em 1985, via Colégio Eleitoral, após a morte de Tancredo Neves. No governo seguinte, de Fernando Collor, assumiu a presidência da República, com Itamar Franco, após o impeachment. Nos anos seguintes, na era Fernando Henrique Cardoso, 1995-2003, o PMDB foi coadjuvante do neoliberalismo, embora seguimentos internos manifestassem divergências com parte dessas medidas.