Convidados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela para acompanhar o pleito do último domingo (14) no país vizinho, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, Alto-Representante Geral do Mercosul; o ex-governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra; e o ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, foram unânimes durante entrevista em Caracas, nesta terça-feira, em reafirmar a “total legitimidade” da eleição do presidente Nicolás Maduro.
Por Leonardo Wexell Severo*, de Caracas
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, expressou, nesta terça-feira (16), que o governo e o povo revolucionário derrotaram o golpe de Estado promovido pela direita, mas advertiu que estes setores “vão continuar tentando desestabilizar” o país.
Por Érika Ceconi, de São Paulo, e Vanessa Silva, de Caracas
O presidente Nicolás Maduro indicou nesta segunda-feira que o Estado venezuelano enfrentará apegado à lei as ações que venham a ser empreendidas por setores antichavistas. "Quem vier pelo caminho da violencia encontrará o Estado", expressou Maduro desde o Quartel da Montanha, em Caracas, onde informou que foi ativado o Comando Antigolpe para enfrentar ações violentas.
A vitória de Nicolás Maduro no pleito presidencial da Venezuela, realizado no último domingo (14), é uma notícia alvissareira para a classe trabalhadora, os povos e as forças progressistas da América Latina. Traduz o sentimento majoritário da nação venezuelana contra o imperialismo e a burguesia neoliberal daquele país, que amarrou seus interesses aos do decadente império estadunidense.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou nesta segunda-feira (15) que os resultados das eleições realizadas na Venezuela "devem ser respeitados" e enviou "felicitações" ao presidente eleito, Nicolás Maduro.
A vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais da Venezuela neste domingo (14) fortalece a integração do Brasil com o país vizinho, potencializando o desenvolvimento comum a partir de ações iniciadas pelos presidentes Lula e Hugo Chávez, que hoje tem papel decisivo no enfrentamento aos impactos da crise internacional, dizem economistas.
Depois de ter telefonado a Nicolás Maduro minutos antes da proclamação do resultado da corrida presidencial para propor um pacto a ser selado perante o Poder Eleitoral do país, o candidato antichavista derrotado, Henrique Capriles, anunciou que não reconhece o resultado das urnas na votação desse domingo (14) e disse que vai pedir a recontagem dos votos computados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). O pacto foi rejeitado pelo vencedor Maduro, que pediu a união do país e a paz na Venezuela.
Representantes internacionais que foram à Venezuela para acompanhar as eleições presidenciais ressaltaram neste domingo (14) o bom desenvolvimento e o ambiente de tranquilidade presentes no processo eleitoral venezuelano.
Autor de clássicos latino-americanos como “A desalambrar”, “Canción para mi América” e “El Chueco Maciel”, Daniel Viglietti dispensa comentários pela beleza e contundência de suas canções. Uruguaio de nascimento, mas filho da “nossa América” – como faz questão de dizer para contrapor-se àquela do Império -, tem sua reconhecida e premiada obra embalado corações, animando o amor e a luta presentes, com seu canto armado de futuro.
Por Vanessa Silva* e Leonardo Wexell Severo**, de Caracas
Supermercados lotados de pessoas e de alimentos, com um ou outro item em menor quantidade. Esta foi a realidade que a reportagem do ComunicaSul encontrou em Caracas. Muito diferente da situação de desabastecimento divulgada pela mídia internacional e pregada pelo candidato da oposição Henrique Capriles.
Por Renata Mielli*, de Caracas
Os movimentos sociais que integram a Aliança Bolivariana para Povos de Nossa América (Alba) anunciaram, na quarta-feira (10), no centro de Caracas, o apoio à candidatura de Nicolás Maduro na Venezuela e a realização de uma cobertura midiática alternativa para a eleição presidencial na Venezuela, no próximo domingo, 14 de abril.
Por Vinicius Mansur*, de Caracas
O primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, apresentou nesta quarta-feira (10) provas de ações desestabilizadoras por setores antichavistas que incluem o desconhecimento dos resultados eleitorais e reiterou a denúncia de que há mercenários infiltrados no país.