O balanço divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) segundo o qual haverá aumento do desemprego nos países emergentes, incluindo o Brasil, nos próximos anos é um alerta para o governo corrigir rumos e evitar a volta do desemprego crônico que assolava o país na Era FHC.
Por Luís Cláudio de Santana*
A mídia conservadora bate no governo pela queda na criação de empregos formais em 2012. Foram 1,3 milhões e eles reclamam! Esqueceram do descalabro vivido sob Fernando Henrique Cardoso!
Por José Carlos Ruy
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) informa que em 2012 o Brasil gerou 1.301.842 empregos formais. Não é uma notícia espetacular, mas se compararmos com o desemprego da Europa, por exemplo, chega a ser um alívio o fato de a crise ter impacto menor no mercado de trabalho brasileiro.
Por Nivaldo Santana
A criação de empregos formais somou 1,3 milhão de vagas em todo ano passado, o que representa uma queda de 33% frente ao ano de 2011 (1,94 milhão de vagas), segundo informou nesta sexta-feira (25) o Ministério do Trabalho, por meio dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Declaração dada a imprensa, nesta quarta-feira (23), pelo diretor adjunto de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Carlos Henrique Leite Corseuil, sinaliza que o aumento da criminalidade nas cidades, a migração de áreas rurais para urbanas e a escassez de mão de obra no futuro podem ser algumas consequências da incidência do desemprego sobre os jovens.
O número representa 275 mil contratos temporários no ano. Destes, cerca de 54 mil jovens tiveram primeira experiência profissional em 2012. Número é 4,6% maior do que no ano anterior.
A utilização da capacidade instalada na indústria brasileira subiu para 81,4 por cento e o faturamento cresceu 2,5 por cento em novembro de 2012, mas o setor ainda enfrenta processo de lenta recuperação, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quinta-feira (17).
O emprego continuará em alta no Brasil em 2013 com a perspectiva positiva do cenário econômico, que deverá ter crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) maior do que o registrado em 2012. A avaliação foi feita pelo ministro do Trabalho, Brizola Neto, que aposta na manutenção das baixas taxas de desemprego do país, cuja média de janeiro a novembro de 2012 alcançou 5,6%, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Bem diferente do comentário de Boris Casoy no final de 2009: "Que merda dois lixeiros desejando felicidades. Do alto de suas vassouras. O mais baixo da escala de trabalho", Chico Buarque declara: "Para mim o lixeiro é o sujeito que mais trabalha. Meu pai ficava lá no escritório batendo a máquina… clap, clap, clap… Pô isso é moleza!"
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) fez uma avaliação positiva do mercado de trabalho e das condições de emprego na América Latina e no Caribe. De acordo com o estudo Panorama Laboral 2012, divulgado hoje (18), a região “passa por seu melhor momento”, apesar do contexto de crise internacional. A expectativa da OIT é que o nível de desemprego na região atinja 6,2% em 2014 – nível considerado histórico nesses países.
O número de homens jovens que nem trabalham nem estudam está aumentando no país, enquanto ocorre o inverso entre mulheres da mesma idade. Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De 2000 a 2010, o número de homens jovens que não trabalhavam nem estudavam aumentou em 1,107 milhão.
Após uma acentuada redução de 8,7%, em setembro, para 7,9% da população economicamente ativa (PEA), em outubro, a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) alcançou a menor taxa de desemprego total do ano. O contingente de desempregados diminuiu pelo terceiro mês consecutivo e passou a ser estimado em 146 mil pessoas, 14 mil a menos que no mês anterior (-8,8%). O resultado deveu-se à geração de 14 mil ocupações, dado que a PEA não variou.