A presidenta Dilma Rousseff chegou a Porto Velho às 9h50 da manhã deste sábado (15). Ela sobrevoará as áreas atingidas pela cheia histórica do Rio Madeira, e deverá ir até a fronteira com o Acre. A presidente desceu do avião e embarcou imediatamente em um helicóptero da Força Aérea Brasileira. A agenda também prevê reunião com o governador Confúcio Moura, outras autoridades locais e representantes das usinas hidrelétricas do Madeira.
O nível do Rio Madeira, que corta Porto Velho, em Rondônia, continua subindo e nesta terça-feira (4) registrou 18,73 metros. Na última grande enchente na região, em 1997, o rio atingiu 17,52 metros.
De acordo com o último boletim do Ministério da Defesa da Bolívia, a quantidade de famílias desabrigadas no país devido às inundações provocadas pelas intensas chuvas e tempestades é superior a 45 mil famílias e há registro de 38 mortes. O serviço meteorológico do país prevê aumento das chuvas no fim de semana, o que pode piorar a situação.
Diante dos casos recentes de enchentes, a deputada federal Jô Moraes (PCdoB-MG) defendeu a constituição de uma comissão parlamentar especial para, em contato com o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil (CONPDEC), atuar no controle e fiscalização da implementação da Política Nacional de Proteção de Defesa Civil aprovada no Congresso em 2012.
Nesta terça-feira (24), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acompanhou a presidenta Dilma Rousseff e outros ministros em viagem às áreas atingidas pelas chuvas no Espírito Santo. Além de envio de medicamentos e produtos de saúde, profissionais do Mais Médicos estão sendo orientados na assistência à população.
A situação já se estabilizou na área industrial da Baixada Fluminense, após a chuva que castigou fortemente a região nos últimos dois dias, provocando inundações e prejuízos para moradores e empresas, disse nesta quinta-feira (12) à Agência Brasil o vice-presidente da representação da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) na região e presidente da Associação de Indústrias de Queimados, Marcelo Kaiuca.
O governador Jaques Wagner, o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, e os secretários estaduais Cícero Monteiro (Desenvolvimento Urbano), Moema Gramacho (Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza) e Rui Costa (Casa Civil), estiveram em Lajedinho, na Chapada Diamantina, na segunda-feira (9/12), para avaliar a situação da cidade atingida por uma forte chuva na noite no final de semana.
A Secretaria de Comunicação do Governo do Estado (Secom) informou que o governador Jaques Wagner tem acompanhado os acontecimentos ocorridos no município de Lajedinho, na região da Chapada Diamantina. As chuvas fortes que ocorreram no último final de semana destruíram parte do município e deixaram um saldo de 11 mortos, 6 desaparecidos e, pelo menos, 200 desabrigados.
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As chuvas em Santa Catarina já afetam mais de 20 mil pessoas. Segundo a Defesa Civil, até a manhã desta segunda-feira (23), as enchentes atingiam 70 municípios, dos quais seis decretaram situação de emergência: Araquari, Bom Retiro, São José do Cedro, Saltinho, Santa Terezinha do Progresso e Serra Alta. Mais de 4,6 mil casas foram danificadas pela inundações, por destelhamentos, queda de granizo ou deslizamento de terra.
A Secretaria Nacional de Defesa Civil reconheceu situação de emergência de mais nove municípios. Três deles são localizados em Minas Gerais, dois no Piauí, três no Paraná e um em Santa Catarina.
As chuvas fortes e a passagem do tufão Soulik sacudiram as províncias chinesas de Cantão, Shaanxi, Jiangxi, Zhejiang, Guizhou, Gansu, Fujian e Shandong.