Consumidores de São Paulo, Alagoas, Paraná, Santa Catarina, Paraíba, Maranhão e Mato Grosso do Sul terão aumento na conta de luz; tarifas passam a vigorar entre os dias 26 e 29 de agosto.
Para Roberto D’Araújo, regulação ruim do modelo energético adotado atrapalha o papel estratégico da estatal para o país.
“Certamente esse empréstimo que o governo autorizou não será suficiente para bancar esses custos e tudo isso vai ser repassado para a gente após as eleições”, diz professor
Nove em cada dez dizem estar preocupados com a possibilidade de racionamento ou de apagões no futuro próximo, e 70% acreditam que houve descaso do governo Bolsonaro na crise
Estudo da USP aponta que auxílio deveria ser de pelo menos R$ 701,66 para cobrir o custo do item essencial. Sob Bolsonaro e Guedes, inflação e cortes no benefício dizimaram renda dos mais vulneráveis.
Reservatórios das hidrelétricas nas regiões Sudeste e Sul chegaram ao mês de setembro em seu pior nível histórico
Segundo Paulo Kliass, elevação dos preços acentua a concentração de renda e agrava a desigualdade social e econômica.
Ao encarecer investimentos e comprometer ainda mais a renda dos pobres, o aumento de juros pode reduzir as chances de retomada do crescimento.
Para Pedro Luiz Côrtes, “estamos em um ciclo vicioso. O aumento do preço não consegue diminuir o consumo, mas ele aumenta a inflação”
Para o engenheiro da Eletronorte e diretor do Sindicato dos Urbanitários no DF Ikaro Chaves, além da eminência de um apagão em 2021, país sofrerá em 2022 com efeito da falta de investimentos em hidrelétricas.
Pedro Luiz Côrtes diz que as medidas já deviam ter sido tomadas antes e que o governo teme o termo “racionamento” devido ao período eleitoral.
Em discussão ainda está um possível bônus para grandes consumidores (grandes empresas, indústrias, shopping centers) que reduzirem o consumo.