A expectativa para saber se haverá um segundo turno nas eleições presidenciais, ou se o candidato apoiado por Rafael Correa, Lenín Moreno, vencerá na primeira volta é grande. Com 88,5% das urnas apuradas o resultado é apertado e, segundo o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Juan Pablo Pozo, agora a contagem será “voto a voto”, no sentido de que cada um poderá mudar totalmente o resultado final.
Com 87,2% das urnas apuradas até o momento, o candidato governista Lenín Moreno tem dez pontos de vantagem sobre seu principal concorrente e contabiliza 39,09% dos votos. Em segundo lugar está o banqueiro Guillermo Lasso, com 28,28%. Se até o final da apuração o cenário permanecer assim, os candidatos da Aliança País e Creo, respectivamente, devem disputar a presidência no segundo turno, em 2 de abril.
Ex-vice-presidente Lenín Moreno lidera pesquisa com 32,3% de intenções de voto; caso candidato da Aliança País não alcance 40% dos votos e 10% de diferença com segundo colocado, decisão vai para segundo turno.
Boletim exclusivo do Democracia no Ar sobre as eleições no Equador que irão ocorrer neste final de semana, com as correspondentes internacionais Verena Hitner e Daniela Garrossini, direto de Quito.
Neste domingo (19) o povo equatoriano vai às urnas para eleger o novo presidente, 137 deputados e cinco parlamentares andinos. É a primeira eleição, em dez anos, sem Rafael Correa na disputa.
Às vésperas das eleições presidenciais, em 19 de fevereiro, oito coligações políticas competem para assumir o mais alto cargo da República do Equador. Sob slogans vazios de campanha, existe todo um conjunto de propostas para o campo político, social e econômico que são determinantes para entender a visão que cada um dos candidatos tem sobre o futuro do Equador.
Por María Florencia Pagliarone*
Na Bolívia e no Equador, os movimentos sociais se cansaram de derrubar governos neoliberais e decidiram, finalmente, fundar seus próprios partidos e lançar candidatos à presidência da nação. Mais recentemente, no marco do Fórum Social Mundial – ou ao lado dele –, ONGs e alguns movimentos sociais se opuseram a esse caminho e pregaram a "autonomia dos movimentos sociais", ou seja, não se deveria meter em políticas, nem com o Estado, menos ainda com partidos.
Por Emir Sader*
Faltam apenas dez dias para as eleições presidenciais no Equador. O 1º turno acontece no próximo domingo (19) de fevereiro. O Vermelho traz uma cobertura especial sobre o cenário político no país e o impacto da disputa no continente.
Faltam apenas dez dias para o primeiro turno das eleições presidenciais do Equador. Às vésperas da votação, cinco institutos de pesquisa locais apontam vitória do candidato Lenín Moreno, ex-vice-presidente e sucessor de Rafael Correa. Se a população escolher a continuidade da Revolução Cidadã, pode ser um marco de renovação do ciclo progressista em toda a América Latina.
Por Mariana Serafini
Começou o festival de propostas demagogas no Equador. O primeiro foi Guillermo Lasso, o banqueiro-candidato, que sem pensar duas vezes apresentou um documento-compromisso para eliminar os impostos no país. No mesmo sentido, Cynthia Viteri, a Hillary equatoriana, também se somou a estas propostas.
Por Alfredo Serrano Mancilla*
Em 2007, quando Rafael Correa foi eleito presidente do Equador pela primeira vez, Lenín Moreno era um coadjuvante. Dez anos depois, o ex-vice-presidente por dois mandatos é quem pode fazer história. Se vencer as eleições, com primeiro turno marcado para 19 de fevereiro, Moreno garantirá a permanência da esquerda no poder e se tornará o primeiro cadeirante a chegar ao mais alto cargo do país.
por Murilo Matias
O presidente do Equador, Rafael Correa, falou em cadeia nacional nesta terça-feira (7) sobre o complô de seus opositores para tentar desestabilizar seu governo às vésperas das eleições presidenciais, que acontecem em 19 de fevereiro.