O presidente equatoriano, Rafael Correa, afirmou durante uma coletiva de imprensa em Moscou que estudaria a possibilidade caso o ex-agente da CIA Edward Snowden solicitasse asilo no Equador. Correa viajou à Rússia para estreitar as relações bilaterais. Snowden está asilado no país asiático desde o dia 1º de agosto, após ter revelado o maior escândalo de espionagem dos EUA.
Em discurso no Plenário do Senado, nesta terça-feira (29), a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) leu um manifesto de apoio ao povo equatoriano. O texto, assinado por diversas personalidades brasileiras, externa solidariedade ao país vizinho na disputa com a empresa petrolífera Chevron.
Autoridades do Equador capturaram um submarino que seria utilizado para o tráfico de drogas entre as Américas Central e do Norte e prenderam um cidadão colombiano envolvido no caso, informaram nesta segunda-feira (21) fontes oficiais à agência EFE.
A questão é trabalhar para que os órgãos representativos eletivos se articulem e complementem a representação da sociedade civil em várias arenas de interação socioestatal. Isso pode contribuir para a total relegitimação global da política democrática e para sairmos do impasse entre políticos e cidadãos.
Por Franklin Ramírez Gallegos*, no Le Monde Diplomatique
A luta por uma consciência verde, pela preservação da natureza, vem se tornando uma temática cada vez mais comum no mundo contemporâneo. Muitas pessoas, com o passar do tempo, estão se dando conta de que o modo como as coisas estão nos leva a um caminho sem volta. Mobilizações como a das mulheres dirigentes e líderes de diferentes nacionalidades, federações e comunidades ligadas ao Governo das Nações da Amazônia Equatoriana (Gonoae), vem surgindo e engrossando a luta por um planeta melhor.
Várias organizações sociais uruguaias convocaram, para a próxima quinta-feira (17), um ato de solidariedade com o Equador pelo dano ambiental e humano provocado pela multinacional Chevron-Texaco.
Junto com o futuro desse parque amazônico – uma das principais reservas de biodiversidade do planeta – está em jogo uma questão muito cara a todos os partidários da ideia de um “outro mundo possível”: quando os ideais da preservação ambiental entram em choque com as necessidades humanas da sobrevivência, dignidade e bem-estar, qual dos dois lados deve prevalecer?
Por Igor Fuser*, no jornal Brasil de Fato
Com 108 votos a favor e 25 contra, a Assembleia Legislativa do Equador aprovou nesta quinta-feira (3) a exploração de petróleo na região amazônica, dentro do Parque Nacional Yasuní. Com a decisão, o país poderá iniciar a extração de petróleo, antes uma área de preservação ambiental, que tem reservas de 920 milhões de barris. A sessão que liberou a exploração durou dez horas. Do lado de fora da Assembleia, manifestantes protestaram contra a decisão.
Nesta quinta-feira (3), o presidente da Bolívia, Evo Morales, recebeu seu homólogo equatoriano, Rafael Correa, na cidade de Cochabamba, onde discutiram vários temas de interesse comum. Durante o encontro a portas fechadas nas instalações do Gran Hotel Cochabamba, os mandatários abordaram assuntos relacionados ao comércio, imigração e a colaboração em ciência e educação.
O Equador demonstrou um alto compromisso com os esforços globais para mitigar as mudanças climáticas, reduzindo suas emissões de gases de efeito estufa derivadas do desmatamento e degradação florestal e promovendo a conservação e manejo sustentável dos bosques e o aumento das reservas de carbono, assinalou a FAO.
A juíza equatoriana, Lucy Blacio, determinou nesta terça-feira (1º) a prisão de seis generais e três coronéis da reserva por crimes contra a humanidade. A acusação partiu do procurador-geral, Galo Chiriboga, que denunciou a responsabilidade dos oficiais em atos de tortura, violência sexual e desaparições forçadas durante o governo do presidente León Febres-Cordero (1984-1988). Ao mesmo tempo, o Congresso do Equador aprovou uma lei para a judicialização das violações dos direitos humanos.
O governo do Equador anunciou uma contraofensiva contra a transnacional petroleira estadunidense Chevron durante a 68ª Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque (EUA). Segundo informou o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, até o fim deste ano, serão apresentados à Corte Penal Internacional de Haia relatórios referentes aos danos ambientais provocados pela companhia durante os 26 anos em que explorou petróleo na Amazônia equatoriana.