O Brasil quer cooperar com a Argentina na área defesa cibernética para se proteger de espionagem eletrônica, disse o ministro da Defesa, Celso Amorim, que chegou na quinta-feira (12) à capital argentina para uma visita de dois dias. O tema adquiriu especial relevância a partir das denúncias de que tanto a presidenta Dilma Rousseff como a Petrobras foram espionadas pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA).
Emails, planilhas, fotos e denúncias de ex-gerente de segurança, que representa contra a companhia no MPF, mostram que a Vale espiona os movimentos sociais e grampeia funcionários e até jornalistas para defender seus interesses.
Por Marina Amaral*, na Agência Pública
A conselheira de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Susan Rice encontrou-se com o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, nesta quarta-feira (11), em Washington, para discutir as questões da espionagem e responder às exigências de esclarecimento feitas pela presidenta Dilma Rousseff.
Em meio às denúncias de espionagem contra o governo brasileiro supostamente cometida pela Agência de Segurança Nacional (NSA), dos Estados Unidos, a presidenta Dilma Rousseff solicitou ao Congresso Nacional que seja dado regime de urgência na tramitação do projeto que trata do Marco Civil da Internet que está na Câmara. A mensagem está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11).
O ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou no início da tarde desta quarta-feira (11), em São Paulo, que é preciso criar um sistema de governança global para que decisões importantes não fiquem concentradas apenas na mão de alguns países, como os Estados Unidos.
As ações de espionagem estadunidense no Brasil ultrapassaram todas as fronteiras de bom-senso, violaram códigos internacionais e desrespeitaram fortemente a nossa soberania nacional.
Por Jandira Feghali*
O fim dos leilões do petróleo é uma reivindicação da Pauta Trabalhista unitária das centrais sindicais que ganha maior atualidade e relevância após a revelação de uma das últimas façanhas do governo do senhor Barack Obama: a espionagem à Petrobras, feita com o objetivo de acessar informações privilegiadas sobre o pré-sal.
Por Adilson Araújo*, no Portal CTB
A presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Espionagem, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), afirmou que há muito a ser investigado pela CPI no âmbito nacional. A senadora disse que é preciso saber se empresas de internet e de telecomunicações instaladas no Brasil colaboraram com a espionagem do governo americano e que para isso a CPI conta com instrumentos poderosos como requisição de documentos e quebra de sigilos.
A descoberta de que o governo dos Estados Unidos construiu um gigantesco sistema de espionagem do governo Dilma Rousseff, inclusive das comunicações da própria presidenta com seus ministros e auxiliares, é um fato da maior gravidade e exige respostas enérgicas por parte do Brasil.
Por Alice Portugal*
O Conselho do Parlamento do Mercosul expressou nesta segunda-feira (9) seu “repúdio” à espionagem dos EUA das conversas da presidente Dilma Rousseff, chamando-a de uma “clara ofensa à soberania do Brasil”. Em reunião na qual faltaram os delegados da Venezuela, membro do Mercosul junto com Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, os componentes do Conselho manifestaram o “veemente repúdio” às atividades de espionagem dos Estados Unidos na região.
Presidente da CPI da Espionagem, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) questionou em discurso no Plenário do Senado, nesta segunda-feira (9), a realização do leilão do campo do pré-sal de Libra diante das denúncias de que a Petrobras foi alvo de espionagem dos Estados Unidos. “Se há um mínimo de insegurança, não é possível manter o leilão onde as cartas já seriam conhecidas por alguns dos concorrentes”, afirmou.
Presidente da CPI da Espionagem, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) questionou em discurso no Plenário do Senado, nesta segunda-feira (9), a realização do leilão do campo do pré-sal de Libra diante das denúncias de que a Petrobras foi alvo de espionagem dos Estados Unidos. “Se há um mínimo de insegurança, não é possível manter o leilão onde as cartas já seriam conhecidas por alguns dos concorrentes”, afirmou.