Edward Snowden, o ex-técnico informático da Agência Nacional de Segurança estadunidense (NSA, na sigla inglês), que denunciou o seu programa de espionagem, receberá o Prêmio Ridenhour por “contar a verdade”, em conjunto com a cinegrafista e jornalista Laura Poitras, que o ajudou a revelar inúmeros documentos sobre a prática da agência.
Os ataques com veículos aéreos não tripulados (drones) pelos Estados Unidos têm causado reações no Afeganistão, Paquistão e Iêmen, devido às inúmeras vítimas civis e à destruição das estruturas que nada têm de “alvo militar”. Recentemente, o governo iemenita baniu os ataques com drones, mas de acordo com o jornal estadunidense The New York Times, em matéria deste sábado (5), a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês), mantém a “guerra com drones”.
As circunstâncias externas muitas vezes ensejam golpes de Estado, como certifica o legado da Guerra Fria, recentemente reaquecida com o putsh conservador que instalou na Ucrânia um governo protofascista, sob os auspícios dos EUA e da União Europeia.
Por Roberto Amaral*, na CartaCapital
Lá vem mais um bilionário que acha que qualquer pessoa que fale sobre desigualdade de renda é um nazista; desta vez é Ken Langone, cofundador da Home Depot. Deve haver muitos desses caras.
Por Paul Krugman*, na Carta Capital
Os Estados Unidos, através da sua Agência para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), frequentemente utilizada como instrumento político contra governos contrários e resistentes às suas imposições, planeja lançar uma rede social em Cuba que visa à desestabilização no país. Nesta sexta-feira (4), o Ministério cubano das Relações Exteriores acusou o governo estadunidense de insistir em uma política de ingerência agressiva contra a ilha revolucionária.
Os diplomatas palestinos envolvidos nas negociações com Israel colocaram sete condições para a continuidade do processo além do prazo determinado, 29 de abril. De acordo com o portal palestino de notícias Ma’an, as condições foram anunciadas ainda durante a reunião com os diplomatas israelenses em Jerusalém, na quarta-feira (2). Já nesta quinta (3), analistas continuavam expondo os desafios estruturais na continuidade da diplomacia frente à expansão da ocupação e das agressões israelenses.
Nesta quinta-feira (3), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos divulgou um relatório condenando firmemente os Estados Unidos por diversas violações – desde a detenção de pessoas desabrigadas e a condenação de adolescentes a penas perpétuas até as guerras com veículos não tripulados (drones), a espionagem global e a manutenção da prisão ilegal em sua base militar em Guantânamo.
O ministro russo das Relações Exteriores Serguei Lavrov advertiu a Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan) que nenhum dos lados será beneficiado com a suspensão da cooperação bilateral. Na escalada da retórica remanescente da Guerra Fria, a Otan anunciou o congelamento dos trabalhos com a Rússia devido à crise na Ucrânia.
Nesta quinta-feira (3), o secretário de Estado dos EUA John Kerry é novamente rechaçado pelo papel nas conversações entre Israel e a Autoridade Palestina (AP). O jornalista israelense Barak Ravid repetiu a frase “senhor Kerry, vá para casa”, para refletir o descontentamento com a sua alegada “mediação”. Outra reunião entre as equipes dos EUA, de Israel e da AP fracassou e os palestinos preparam-se para voltar a recorrer às Nações Unidas em alternativa.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Um soldado que estava sendo avaliado por distúrbio pós-traumático abriu fogo, na quarta-feira (2), na cidade estadunidense de Fort Hood, no estado do Texas, matando três pessoas e ferindo 16. O veterano também se matou, de acordo com as autoridades locais, citadas pelo jornal The New York Times. O incidente levou a polícia a fechar a base do Exército no local, a mesma em que outro oficial matou 13 pessoas, em 2009.
Um princípio orientador da teoria das relações internacionais diz que a maior prioridade do Estado é garantir a segurança. Como estrategista da Guerra Fria, George F. Kennan formulou que os governos são criados “para garantir a ordem e a justiça internas e para assegurar a defesa comum.”
Por Noam Chomsky*, no Alternet, tradução: Antonio Martins
A adesão militar ao golpe não foi natural. Para construí-la, os Estados Unidos atuaram três anos, em ambiente de Guerra Fria, a pretexto de “evitar uma nova Cuba”.
Por Luiz Alberto Moniz Bandeira*, Outras Palavras