Um informe conjunto apresentado recentemente por três influentes centros de pesquisa e analise estadunidenses, especializados em estudos sobre o Hemisfério Ocidental – Centro para Política Internacionais (CIP), Grupo de Trabalho para Assuntos Latino-americanos (Lawgef), e o Bureau em Washington para Assuntos Latino-americanos (Wola) – revelou que o governo estadunidense tem favorecido o emprego de Forças de Operações Especiais em suas políticas de segurança relacionadas com a região.
Os EUA abandonaram no Panamá um depósito com toneladas de armas químicas que sobraram de confronto militares durante o século 20. O arsenal – com substâncias como gás mostarda, gases asfixiantes e fósforo – foi deixado por tropas norte-americanas no distrito de San José após utilização durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e a Guerra do Vietnã (1964-1975). A informação foi divulgada nesta sexta-feira (4) pelo jornal El Pais.
Como repercute o fato de uma multinacional produtora de cigarros processar dois Estados soberanos porque a obrigam a escrever nas caixas que o fumo faz mal à saúde? Ou que uma petroleira processe uma república porque um tribunal da mesma condenou-a a limpar todo o tóxico que despejou na Amazônia durante anos? Aconteceu. Que processa são a Philips Morris e a Chevron; os processados, Uruguai e Equador.
Por Xavier Caño Tamayo*, no Centro de Colaborações Solidárias (Espanha)
Porta-voz adjunta do Departamento de Estado norte-americano, Marie Harf disse que a assistência militar enviada pelos Estados Unidos a Israel pode ser afetada pela continuação da suspensão das atividades do governo federal, de acordo com o jornal israelense Jerusalem Post. O presidente dos EUA, Barack Obama havia requisitado uma ajuda de US$ 3,1 bilhões a Israel para o ano fiscal de 2014, que começou nesta terça (1º/10).
Neste momento, a crise de governo dos Estados Unidos tomou vida própria. Alguns republicanos estão dizendo abertamente que querem concessões em troca da reabertura do governo e evitar a inadimplência, não porque têm qualquer objetivo político específico em mente, mas simplesmente porque não querem sentir-se “desrespeitados”. E não há um fim de jogo à vista.
Por Paul Krugman*, no The New York Times
As equipes palestina e israelense para as negociações de paz devem encontrar-se nesta quinta-feira (3) pela oitava vez, desde que as conversações foram retomadas, no final de julho. De acordo com o jornal israelense Ha’aretz, o enviado especial dos Estados Unidos para o processo, Martin Indyk deve participar da reunião, após duas semanas de hiato devido à Assembleia Geral das Nações Unidas, cujo debate geral terminou nesta terça (1º/10).
Um editorial do jornal estadunidense New York Times desta quarta-feira (2) criticou o discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na Assembleia Geral das Nações Unidas, nesta terça (1º/10), quando o sionista fez ameaças contra o Irã. O jornal acusou Netanyahu de sabotar “esforços diplomáticos” dos Estados Unidos.
Durante a 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas, mais de 40 países defenderam a suspensão do bloqueio norte-americano a Cuba, que persiste há mais de meio século. Chefes de Estado criticaram duramente o cerco ao país caribenho, considerando tal atuação dos EUA como “uma herança da guerra fria”. Desde 1992 a Organização das Nações Unidas (ONU) solicita a interrupção do cerco à ilha e, por isso, muitos mandatários classificaram o bloqueio como “ilegal” em seus discursos.
Os Estados Unidos anunciaram que também expulsaram três diplomatas venezuelanos, inclusive o encarregado de negócios da Embaixada em Washington, Calixto Ortega, em resposta à decisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de banir três diplomatas norte-americanos. Caracas repudiou a expulsão de seus funcionários.
Vez ou outra, os jornais, com base em cálculos astronômicos, anunciam que, em tal dia e a tal hora, um determinado asteroide irá passar raspando a órbita da Terra, e que todos podem ficar tranquilos, porque não há perigo de ele ser atraído pela gravidade terrestre e acabar com o mundo.
Por Mauro Santayana*, no Jornal do Brasil
A política dos Estados Unidos para a América Latina está no piloto automático, em grande parte devido aos poderosos interesses que as burocracias militares e da DEA (agência antidrogas norte-americana) solidificaram durante décadas.
Por Jim Lobe*
À meia noite de segunda-feira (30), o governo estadunidense determinou que as agências federais encerrassem suas atividades por falta de fundos, logo após o Senado rechaçar um orçamento que havia sido encaminhado pela Câmara. Segundo o jornal New York Times, o desacordo se baseia na proposta de reforma da saúde. Os Estados Unidos mergulham em uma crise governamental, enquanto cerca de 800.000 funcionários públicos poderão ser colocados em licença, sem remuneração.