O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou nesta segunda-feira (2) que articula uma nota de repúdio ao governo dos Estados Unidos após as denúncias de que a Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA) monitorou telefonemas e e-mails da presidente Dilma Rousseff e de seus principais assessores.
Um dia após a denúncia feita pelo programa Fantástico, da TV Globo, com base em documentos do ex-analista da CIA Edward Snowden, de que a presidente brasileira Dilma Rousseff e o presidente mexicano Enrique Peña Nieto haviam sido espionados pelos EUA, a chancelaria do México expressou “seu estranhamento enérgico” em relação ao ocorrido e exigiu a “realização de uma investigação” sobre o caso.
Em meio ao agravamento da crise na Síria, israelenses e norte-americanos fizeram testes nesta terça-feira (3) com o lançamento de mísseis no Mar Mediterrâneo, segundo militares da Rússia. O objetivo do exercício militar foi testar o míssil Ankor, que é um sistema do tipo radar.
Rússia tem provas de que o ataque com armas químicas nos arredores de Damasco em 21 de agosto foi perpetrado pela oposição ao regime do presidente sírio Bashar al-Assad, afirmou nesta terça-feira(3) em Moscou o embaixador sírio no país, Riad Haddad.
A presidenta Dilma Rousseff reuniu-se com parte de seu ministeriado na manhã desta segunda-feira (2). O encontro, que terminou por volta do meio-dia, ocorreu horas após a denúncia de que a Dilma teria sido espionada pelos EUA. No domingo (1º/9), uma reportagem exibida pela TV Globo, afirmou que a presidenta e seus assessores foram alvos de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA).
Sob a cortina do combate ao terrorismo, os Estados Unidos continuam afrontando a soberania dos países e promovendo, impunemente, ataques às liberdades individuais. Várias ações são autorizadas pela Casa Branca diariamente nos quatro cantos do mundo em nome dos cidadãos norte-americanos, como é o caso da guerra infinita no Afeganistão, no Iraque e em vários outros países.
Por Luciana Santos *
Uma base militar estadunidense localizada no leste do Afeganistão (perto da fronteira com o Paquistão) foi atacada nesta segunda-feira (2) por membros do grupo Talibã. Nos enfrentamentos seguintes, três deles perderam a vida. Os ataques contra as forças estrangeiras têm sido relatados frequentemente, em manifestações contrárias à presença militar no país.
O governo da Síria formulou uma solicitação ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki Moon, nesta segunda-feira (2), para que o representante impeça "qualquer agressão" contra o país árabe. Já o presidente dos EUA, Barack Obama, iniciou uma campanha para obter o apoio dos congressistas norte-americanos, em busca de consentimento para lançar uma intervenção militar.
Vários palestinos saíram às ruas de Ramallah (sede administrativa da Autoridade Palestina, na Cisjordânia), para protestar contra as negociações com Israel, mediadas pelos Estados Unidos e retomadas em 30 de julho. Ainda nesta semana, o Birô Político da Frente Popular para a Libertação da Palestina (que integra a Organização para a Libertação da Palestina) emitiu uma declaração em que condena a retomada das negociações.
Os Estados Unidos se negaram a fazer um acordo de reciprocidade com o Brasil para regrar a atuação na coleta de dados telefônicos e da internet nos dois países. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, após uma série de reuniões com autoridades estadunidenses, esta semana, em Washington, declarou que o Brasil continua insatisfeito com os Estados Unidos, que foram acusados de espionar, para fins políticos e econômicos, dados eletrônicos e de telefonia no Brasil.
O Parlamento do Reino Unido negou permissão à participação do país na intervenção militar contra a Síria, em votação realizada na noite desta quinta-feira (29). O primeiro-ministro conservador David Cameron é um defensor ativo da agressão contra o país árabe, proposta liderada pelos Estados Unidos e que ainda conta com o apoio assertivo do presidente François Hollande, da França, apesar da derrota interna de Cameron.
A aposta num crescimento no PIB de 4% em 2014 pode se beneficiar de uma aparente retomada da economia mundial, ancorada na expectativa da volta do crescimento nos EUA.
Por José Carlos Ruy