O presidente dos Estados Unidos é considerado a pessoa que individualmente tem mais poder no mundo moderno. Para seu pesar, o que Barack Obama está aprendendo é que tem ainda um enorme poder de fazer dano. Mas que virtualmente não conta com poder para fazer o bem. Penso que se dá conta disso, e não sabe o que fazer. O fato é que tem muito pouco a fazer a esse respeito.
Por Immanuel Wallerstein no La Jornada
As consequências da crise capitalista continuam se fazendo sentir com contundência nos Estados Unidos. De acordo com os dados divulgados pelo Departamento do Trabalho, cerca de 14 milhões de norte-americanos encontravam-se desempregados no final da semana passada, cifra que eleva para 9,1% o total de trabalhadores naquela situação no país.
"Os Estados Unidos buscam, por todos os meios possíveis, provocar um confronto militar entre os países do Oriente Médio para salvar Israel", denunciou o Irã, ao reprovar também pressões de Washington sobre instituições internacionais.
Os Estados Unidos articularam politicamente para tentar barrar ajuda venezuelana ao Haiti em um acordo que previa vantagens na compra de petróleo. Os norte-americanos também nunca viram com bons olhos a relação do ex-presidente René Préval com países rivais dos EUA na América Latina, como Cuba e a própria Venezuela.
A situação precária da economia e o desemprego em 9,1% varreram a alta de popularidade conseguida pelo presidente Barack Obama após o assassinato de Osama bin Laden, de acordo com pesquisa "Washington Post"/ABC divulgada nesta terça-feira (7). No levantamento, só 47% dos americanos aprovam a performance de Obama na Casa Branca hoje, contra 56% que diziam o mesmo logo após a morte do líder da Al Qaeda, em 1º de maio.
Um ataque com avião não-tripulado dos Estados Unidos matou nesta quarta-feira (8) ao menos oito pessoas na região do Waziristão, reduto do grupo islâmico Talibã no Paquistão. O número de mortes pode ser maior e a emissora de TV paquistanesa Express fala em ao menos 19 vítimas, todas supostos militantes do Talibã.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou nesta terça-feira (07) que os Estados Unidos sofrem de uma "loucura imperial" que, segundo ele, é demonstrada nos ataques a outros países como a Líbia.
O chefe do Hezbolá, o xeque Hassan Nasrallah, acusou nesta segunda-feira (06) a administração americana de querer “confiscar” a onda de revoluções que estão ocorrendo no mundo árabe e voltou a criticar Israel, que, neste domingo, disparou contra manifestantes pró-Palestina nas Colinas de Golã – território tomado da Síria pelo Estado sionista. Mais de 20 pessoas morreram e 325 ficaram feridas.
Li que a família de Jacobo Arbenz lançou uma campanha para recuperar o seu nome, na Guatemala. E nós com isso? Nada. Só que tive um assomo de nostalgia ao ler a notícia, por uma época em que a história era mais simples e seus vilões e vítimas mais facilmente identificáveis.
Por Luis Fernando Veríssimo, em O Globo
Intelectuais, representantes de movimentos sociais e forças políticas se reuniram em Buenos Aires, na Argentina, na última quarta-feira (1º), para debater o processo de remilitarização da América Latina pelos Estados Unidos. A Conferência Continental sobre Militarização Imperial contou com a presença da escritora, jornalista e membro do Conselho Consultivo do Mopassol, Estella Calloni, que alertou sobre as bases militares norte-americanas instaladas na América Latina.
A Otan lançou cerca de 3.200 ataques com bombas de urânio empobrecido contra a população civil na Líbia. A denúncia é do enviado especial da Telesur, Rolando Segura. No total, o número de ataques aéreos lançados pela Aliança Atlântica contra a Líbia ultrapassam já os 8.400. Em quase 40% destes foram usadas munições com urânio empobrecido, revelou o jornalista da cadeia de televisão sul-americana em seu perfil do Twitter.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e os partidos Comunista (PCV) e Socialista da Venezuela (PSUV) repudiaram nesta terça-feira (31) as represálias dos Estados Unidos contra a empresa estatal de petróleo e defenderam o reforço de ações em defesa da soberania do país.