Enquanto a mídia internacional divulga a retirada de soldados israelenses que haviam invadido a Faixa de Gaza com tanques e artilharia pesada, cobertos por caças F-16 e helicópteros Apache, o presidente dos EUA Barack Obama endossou o envio de mais US$ 225 milhões ao sistema antimíssil de Israel. Uma trégua de 72 horas entrou em vigor nesta terça-feira (5), mas milhares de soldados permanecem na fronteira do território sitiado.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
"Torturamos pessoas”, confessou o presidente dos Estados Unidos na sexta-feira (1º/8), numa coletiva de imprensa na Casa Branca. Apesar disso, o governo do Reino Unido está desenvolvendo múltiplos esforços para que o papel do país nestas atividades seja censurado nos materiais sobre o assunto que serão desclassificados em Washington.
Por Norman Wycomb, de Londres, e Mário Ramírez, de Washington para Jornalistas sem Fronteiras
Oficiais dos EUA confirmaram relatos da mídia sueca, de meados de julho, sobre o incidente em que um veículo aéreo de espionagem estadunidense invadiu o espaço aéreo da Suécia, em fuga de um caça da Rússia. O veículo estava espionando o território russo quando foi interceptado. A Suécia não é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e havia negado permissão ao piloto do avião estadunidense para a entrada em seu espaço aéreo.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reconheceu neste sábado (2) que seu país adotou ações que considerou reprováveis após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, entre elas a de torturar alguns detidos.
Os Estados Unidos decidiram, a União Europeia obedeceu e agora de um lado e de outro do Atlântico prestam-se contas às possíveis reações que estão na mão do presidente russo, demonstrando-se assim que os cálculos anunciados à opinião pública sobre as sanções contra Moscou “são números sem pés nem cabeça, sofrem de variáveis impossíveis de calcular”, segundo economistas das instituições europeias.
Por Pilar Camacho, de Bruxelas, e Norman Wycomb, de Londres para Jornalistas sem Fronteiras
Uma proposta de cessar-fogo deveria ter entrado em vigor às 08h00 (02h00 em Brasília) desta sexta-feira (1º), para possibilitar negociações abrangentes, mas as forças israelenses mataram 16 palestinos durante a madrugada, quatro depois das 08h00 e 35 em confrontos subsequentes. O governo de Israel já anunciou o rompimento do acordo. Eis a breve história de outra “trégua” e a continuação do massacre que já vitimou 1.437 pessoas em menos de um mês.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Em linha com a decisão de apoiar Israel em mais uma ofensiva contra Gaza, os Estados Unidos enviaram equipamentos bélicos ao país para completar a assistência militar bilionária que prestam anualmente ao governo criminoso israelense. Nesta quinta-feira (31), porém, a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos Navi Pillay lembrou, em coletiva de imprensa, a responsabilidade dos EUA, enquanto aliado incondicional de Israel, para deter o massacre dos palestinos.
O maior exercício de guerra no mar encerra-se nesta quinta-feira (31), com uma cerimônia marcada para sexta (1º/8), e teve cerca de um mês de duração, com treinos de combate no Cinturão do Pacífico (Rim of the Pacific, em inglês, que dá nome aos exercícios, “Rimpac”) envolvendo as Marinhas de 22 países. Os Estados Unidos promovem o ensaio na região da ilha de Pearl Harbon, no Havaí, desde 1971, inicialmente apenas com a Austrália, Nova Zelândia, o Canadá e o Reino Unido.
A demissão do primeiro-ministro ucraniano Arseny Yatsenyuk e a dissolução do Parlamento devem-se, de fato, aos problemas internos criados pela derrubada do avião que fazia o vôo MH17 da Malaysian Airlines, e não a supostas divergências entre o governo e a sua maioria parlamentar, sobre a aplicação ou não das receitas do Fundo Monetário Internacional (FMI) na Ucrânia.
Por Urszula Borecki, de Kiev, e Castro Gomez, de Donetsk para Jornalistas sem Fronteiras
O lobby israelense nos EUA, Comitê Americano de Relações Públicas de Israel (Aipac, na sigla em inglês) comemora nesta quarta-feira (30) uma resolução aprovada pelo Senado estadunidense para apoiar o governo de Israel na ofensiva contra Gaza. O texto promete mais fundos ao sistema antimíssil israelense e critica o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas por condenar a ofensiva israelense. Na Palestina ocupada, o massacre e a opressão seguem acelerados.
Os Estados Unidos e a União Europeia (UE) anunciaram um novo pacote de sanções contra a Rússia nesta terça-feira (29), acusando Moscou de apoiar as milícias no leste da Ucrânia e ameaçando atingir a economia russa. A declaração emitida pelo bloco europeu de 28 membros admite, ao contrário das retóricas recentes, que as “sanções mais abrangentes” afetarão as empresas estatais da Rússia e o comércio internacional com o país.
Em Estrasburgo, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem decidiu condenar a Polônia por ter permitido a instalação de prisões clandestinas da Agência Central de Inteligência estadunidense (CIA) para detenção e tortura de supostos “terroristas” capturados pelas tropas dos EUA nas várias guerras que promovem pelo mundo.