Cerca de 10 mil pessoas participaram, quinta-feira (12), de um protesto nas imediações do coração do mundo financiero: a Bolsa de Valores de Nova York. Os manifestantes marcharam pelas ruas da cidade para exigir que os bancos e os empresarios ricos paguem os custos da crise econômica que eles causaram, e não os trabalhadores que enfrentam uma onda de demissões e um ataque político em nível nacional contra seus direitos trabalhistas.
Por David Brooks, no La Jornada
Potência histórica do tênis, os estados Unidos enfrentam uma situação inédita. Pela primeira vez desde que as listas masculinas (1973) e femininas (1975) foram criadas, os americanos não contam com pelo menos um representante em simples no top 10.
Em um 1º de maio, o presidente dos Estados Unidos se dirigiu ao país para anunciar uma vitória militar. Era 2003, e o presidente George W. Bush, vestindo um apertado traje de piloto de guerra, decolou em direção à superfície do porta-aviões USS Lincoln. Sob um letreiro que dizia “Missão Cumprida”, Bush declarou: “Compatriotas estadunidenses, as principais operações de combate no Iraque chegaram ao fim. Na guerra do Iraque, os Estados Unidos e nossos aliados triunfaram.”
Por Amy Goodman
O presidente estadunidense Barack Obama solicitou nesta terça-feira (10) que se aprove uma reforma nas leis de migração do país que permitam a fuga de cérebros rumo aos Estados Unidos, país no qual estudam milhões de estrangeiros.
Há muito conhecidas pelas demissões e por transferir empregos para o exterior, as indústrias americanas se encontram agora numa posição muito diferente: na luta para conquistar o escasso talento doméstico. Pequenos e grandes fabricantes de todos os tipos de produtos, sejam máquinas, ferramentas ou químicos, estão caçando possíveis funcionários no ensino médio, em faculdades e nas forças armadas.
Com a vitória dos republicanos nas últimas eleições, tanto nacionais quanto estaduais nos Estados Unidos, a receita dos ultraconservadores de Estado mínimo está sendo aplicada ao pé da letra.
O assassinato de Osama bin Laden, na última segunda-feira (2), levanta questões na China de como o país ocidental agirá nas próximas décadas diante do crescimento chinês. Editorial publicado pelo jornal Global Times, da China, oferece uma luz sobre o modo como a nação asiática enxerga o futuro das relações entre os dois países.
Americanos das classes média e baixa estão cancelando suas assinaturas de TV a cabo e desativando seus telefones fixos, adequando seus orçamentos à persistente estagnação da economia dos Estados Unidos. Novas estimativas da Nielsen, a companhia de medição especializada em mídia, mostram que o número total de lares americanos com televisores vai cair mais de 2 pontos percentuais no próximo ano, na primeira queda em 20 anos.
Apesar de toda a propaganda da Casa Branca sobre a morte de Osama bin Laden, já fazia algum tempo que se livrar do líder da Al Qaeda não era o objetivo mais importante da política externa dos Estados Unidos. O problema da Al Qaeda — que em 2001 escancarou as fragilidades do império e abalou de forma tão profunda o orgulho americano — havia sido superado por três questões mais prementes: “americanizar” o Paquistão, controlar a "primavera árabe" e conter o Irã.
O líder terrorista mais odiado pelo EUA, filho de um milionário saudita, foi o grande aliado do país na expulsão da forças soviéticas do Afeganistão na década de 80 do século passado. Desde então, Osama começou a financiar grupos islâmicos. Em 1993, seu nome esteve envolvido no primeiro atentado ao World Trade Center. Em diversos momentos, ele falava em guerra santa e, em um vídeo, conta como arquitetou o atentado às torres gêmeas.
Em um momento em que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, atravessa um panorama complexo dentro de seu governo, a morte de Osama bin Laden poderá ajudá-lo na reeleição ao cargo em 2012.
Desde o final de 2005, as forças dos Estados Unidos e do pacto militar Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) enviaram presos para o Diretório Nacional de Segurança Afegão (NDS), mesmo sabendo que seus interrogadores praticavam torturas. Entrevistas com ex-diplomatas, bem como nova informação agora disponível, revelam que Washington e outros governos ocidentais foram cúmplices das torturas contra prisioneiros no NDS.
Por Gareth Porter, na agência IPS