Em seu mais recente “Caça Lorotas”, um boletim informativo em vídeo que aborda e questiona as principais fake news do momento, divulgado nesta quinta-feira (25), a União Nacional dos Estudantes (UNE) trata das mentiras espalhadas durante o processo eleitoral pela campanha de Jair Bolsonaro. Apresentado pela Diretora de Comunicação da entidade, Nágila Maria, o programa levanta uma provocação: a divulgação em série de mentiras não seria também um caso de corrupção? Assista:
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que o YouTube e o Facebook retirem de suas plataformas vídeo em que Jair Bolsonaro (PSL), fala de uma possibilidade “concreta” de perder a eleição para o adversário do PT, Fernando Haddad, por fraude nas urnas eletrônicas.
O sociólogo, consultor de comunicação e tecnologia e membro do Conselho Gestor da Internet (CGI) no Brasil, Sérgio Amadeu, explica como funciona o disparo em massa de fake news por meio do WhatsApp. Segundo matéria da Folha de São Paulo, esse artifício foi utilizado amplamente pela campanha de Jair Bolsonaro. O vídeo foi publicado pelo blog “Nocaute” neste sábado (20). Assista:
Contra a campanha de disseminação da fake news nas redes socais, Manuela d'Ávila (PCdoB), vice na chapa de Fernando Haddad (PT), publicou um alerta nas redes sociais desmontando a falsa notícia de que seria forjado um ataque para culpar a campanha adversária.
O atual processo eleitoral no qual se encontram em disputa concepções antagônicas sobre o futuro do país, revelou o poder de fogo das fake news e seus efeitos nefastos sobre o que nos resta de democracia.
Por Maria Valéria Duarte de Souza*
Reportagem da Folha de São Paulo, publicada no último dia 18, lançou mais luz sobre o que já era óbvio para qualquer análise razoável da massiva propagação de fake news contra Haddad e Manuela: essa prática é bancada por apoiadores íntimos de Bolsonaro, com dinheiro ilegal. O resultado das urnas no último dia sete está manchado pelo abuso de poder econômico e pela mentira que sustenta uma candidatura que ataca abertamente a democracia.
Por Alexandre Figueiredo*
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a retirada de páginas do Facebook e conteúdos veiculados no Youtube que desqualificavam a candidata à vice-presidência, Manuela d’Ávila.
"As eleições de 2018 são atípicas porque provam que o sistema, apesar de sua complexidade, não está imune a trapaças, sobretudo aquelas que acontecem nos subterrâneos da mídia, em terra onde a lei mal alcança, a internet”.
Por Juliana Diniz*
Trocas de e-mails e a proposta de um contrato obtidas pela Folha confirmam a oferta de disparos em massa por WhatsApp a campanhas políticas, utilizando base de usuários de terceiros, em desacordo com a lei eleitoral.
A uma semana do segundo turno, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para este domingo (21) à tarde uma entrevista à imprensa em que devem ser anunciadas medidas de combate à disseminação de notícias falsas (fake news) nas redes sociais, após denúncia de Caixa 2 de Jair Bolsonaro por disparo de mensagens via WhatsApp.
De acordo com informações da Folha de S.Paulo, a Polícia Federal instaurou neste sábado (20) inquérito para apurar a disseminação de Fake News, por empresas ligadas a Bolsonaro, contra o presidenciável Fernando Haddad.
Para Flávia Lefèvre, da coalização Direitos na Rede, notícias falsas disparadas com dinheiro ilegal de empresários podem ter influenciado aumento da representação da legenda na Câmara dos Deputados.