Desde que começou uma grande greve dos camponeses na Colômbia, a repressão do Estado já foi acusada de assassinar três indígenas em duas comunidades distintas. Diante disso, a Comissão da ONU na Colômbia para os Direitos Humanos, exigiu das autoridades que os crimes sejam esclarecidos e nada parecido volte a acontecer.
O governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc) anunciaram nesse domingo (15) um acordo para a retirada de menores de 15 anos dos acampamentos do grupo.
O assessor jurídico das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo), Enrique Santiago, acredita que se as duas partes – guerrilha e governo – não “perderem tempo com discussões desnecessárias” o acordo de paz definitivo pode ser firmado em junho deste ano.
O porta-voz da guerrilha colombiana, Carlos Antonio Lozada, declarou a disposição de deixar as armas. No marco dos diálogos de paz com o governo de Juan Manuel Santos o tema da entrega e destruição das armas se fará em três etapas. O governo colombiano e os guerrilheiros vêm dialogando há três anos em Havana para alcançar um acordo definitivo.
O chefe da equipe de negociação do governo colombiano com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Humberto de la Calle, declarou na noite desta quarta-feira (23) que ainda há pontos pendentes nos diálogos entre os dois lados antes da finalização do acordo de paz, em especial quanto à entrega dos armamentos do grupo. A condição foi imposta por Bogotá para concessão de anistia a delitos considerados graves e permissão para que guerrilheiros possam fazer política legalmente no país.
O porta voz-das Farc, Joaquín Gómez, anunciou nesta quinta-feira (10) que será estabelecida uma nova data-limite para firmar o acordo de paz, que seria assinado no próximo dia 23 de março. As negociações acontecem em Havana, Cuba, desde 2012. O presidente Juan Manuel Santos também afirmou que prefere não firmar “um mau acordo” apenas para manter o prazo.
Cuba e Noruega, como mediadores do processo de paz na Colômbia, saudaram o compromisso das Farc e do Estado por superar obstáculos recentes, às vésperas de alcançar uma tranquilidade definitiva, após mais de 50 anos de conflitos.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP) agradeceram a colaboração da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenho (Celac) pelo empenho na busca pelo fim do conflito que já dura mais de 50 anos na Colômbia.
Como forma de mostrar confiança na construção do processo de paz, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, emitiu um comunicado onde liberta 17, do 30 guerrilheiros das Farc que estão presos em Bogotá.
As delegações das Farc e o governo colombiano retomaram nesta quarta-feira (13) os Diálogos de Paz em Havana, Cuba. No ano passado o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, afirmou que o conflito deve terminar em março deste ano, logo, a expectativa é que as próximas reuniões sejam para estabelecer o fim definitivo do embate que dura mais de 50 anos.
O acordo de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército Popular (Farc-EP) não vai ser assinado em março, como foi anunciado pelas duas partes, disse nesse domingo (20) um negociador dos guerrilheiros em entrevista na televisão.
O líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Timoleón Jiménez, o Timochenko, revelou nesta terça-feira (10) que há mais de um mês ordenou a toda a estrutura da guerrilha que a compra de armas e munições seja suspensa.