O processo de paz na Colômbia acaba de dar um passo importante com a instalação da Comissão Histórica do Conflito e suas Vítimas (CHCV). Nesta quinta-feira (21), as partes reunidas em Havana, Cuba, anunciaram os nomes dos especialistas que farão parte deste organismo, que tem como objetivo contribuir para a compreensão do contexto do conflito e fornecer subsídios para as delegações nos diferentes pontos pendentes da negociação.
O 17º Congresso Latino-Americano e Caribenho de Estudantes (Clae), que acontece na Nicarágua, apresentou nesta terça-feira (19) o debate “A paz para a Colômbia e para a América Latina”, que contou com a participação, através de videoconferência, de delegados das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que negociam o fim do conflito. A presidenta do Cebrapaz e do CMP, Socorro Gomes, também esteve nesta mesa de discussão e, de Manágua, falou ao Vermelho sobre o evento.
"Se nós, os que fomos afetados pela violência, demos um passo determinante, por que o resto da Colômbia não há de perdoar?", questionou Constanza Turbay, que perdeu oito familiares ao longo dos mais de 50 anos de conflito na Colômbia. Ela é uma das 12 vítimas que deram seu testemunho no aos negociadores do governo e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em Havana, no último sábado (17).
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo do presidente Juan Manuel Santos confirmaram neste domingo (17) durante as conversações de paz que se realizam em Havana, Cuba, o compromisso de trabalhar pelo reconhecimento dos direitos das vítimas do conflito armado colombiano.
Vítimas do conflito armado colombiano deram neste sábado (16) seus testemunhos perante os negociadores do governo e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para alcançar a paz no país. O diálogo se realiza em Havana, Cuba, desde novembro de 2012.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) propuseram nesta quarta-feira (13) a criação de um "fundo especial" para a indenização das vítimas do conflito armado colombiano. O grupo guerrilheiro, que negocia a paz com o governo de Juan Manuel Santos, denunciou a existência de setores que pretendem apresentar os rebeldes como uma "organização de algozes".
Segundo o líder da delegação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Iván Márquez, que participa das negociações de paz com o governo de Juan Manuel Santos em Havana, “é necessário ter humildade e espírito de perdão para facilitar os acordos”. Segundo declarações dadas por ele nesta terça-feira (12), os sentimentos de ódio e vingança devem ficar no passado para que o caminho para a paz fique livre para todos os colombianos.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo do presidente Juan Manuel Santos retomaram nesta terça-feira (12) os diálogos de paz, centrados no tema das vítimas. Neste 27º ciclo das conversações, a novidade é a participação de alguns dos afetados pelo conflito.
O líder máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc – EP), Timoleón Jiménez, manifestou sua convicção de que a Colômbia não continuará sendo a mesma depois da assinatura de um acordo de paz.
Em uma decisão histórica para o processo de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), a Corte Constitucional do país determinou nesta quarta-feira (6) que os guerrilheiros poderão participar da política. A deliberação exclui aqueles que tenham sido condenados por crimes contra a humanidade ou genocídio.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) pediram nesta terça-feira (5) ao governo colombiano garantias para que alguns dos guerrilheiros que estão presos viajem a Havana para participar das negociações de paz na qualidade de vítimas do conflito armado. O presidente Juan Manuel Santos e as Farc concordaram que as vítimas do conflito mais antigo da América Latina participarão do diálogo de paz para tentar pôr fim a uma guerra de mais de meio século que deixou mais de 200 mil mortos.
O coordenador humanitário da Organização das Nações Unidas na Colômbia, Fabrizio Hochschild, reiterou nesta segunda-feira (4) que ainda não há uma lista de vítimas do conflito escolhidas para viajar a Cuba, sede do processo de paz entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).