A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (Cidh) vai pedir ao presidente colombiano, Juan Manuel Santos, informações sobre a denúncia de que jornalistas colombianos e estrangeiros que cobrem o processo de paz entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) teriam sido espionados por integrantes do Exército do país. A informação foi divulgada nesta terça-feira (11) pela relatora especial para liberdade de expressão da Cidh, Catalina Botero.
Uma matéria divulgada pela agência de notícias EFE nesta segunda-feira (10), revela que a agência de inteligência militar colombiana espionou um grupo de jornalistas que acompanha o diálogo de paz entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo do país. De acordo com a emissora Univisión, cerca de 2,6 mil e-mails foram interceptados.
Nesta sexta-feira (7), as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) descartaram a possibilidade de uma trégua unilateral durante os comícios legislativos, previstos para o dia 9 de março. O grupo reiterou a solicitação para que o cessar-fogo seja bilateral em prol dos avanços no processo de paz.
A Revista Semana divulgou, na terça-feira (4) uma reportagem denunciando que a inteligência do exército colombiano espionou os integrantes da mesa de diálogo travada em Havana entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo. Ao saber, o presidente Juan Manuel Santos demitiu parte da equipe. Para a guerrilha, o responsável por estas ações é o ex-presidente do país e crítico do processo, Álvaro Uribe.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) dão continuidade ao processo de paz, em seu 20º ciclo de negociações com o governo colombiano, que acontecem em Havana, Cuba. Atualmente, as partes discutem a questão das drogas ilícitas, que é o terceiro ponto de uma agenda prevista em seis temas de acordo.
A declaração política da 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) constitui um referencial de paz com seu apoio ao processo de diálogo entre as Farc-EP e o Governo colombiano.
As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) afirmaram nesta quarta-feira (05) em Havana que o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe é o responsável pelo caso de espionagem aos negociadores do governo nos diálogos de paz.
Após a imprensa colombiana ter revelado a existência de um centro clandestino de espionagem montado por militares, o Ministério da Defesa realizou mudanças na chefia de inteligência das Forças Armadas do país.
De acordo com uma denúncia da revista Semana nesta terça-feira (4), o Exército colombiano espionou membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) integrantes da comissão que realiza os Diálogos de Paz, com o governo do presidente Juan Manuel Santos em Havana, Cuba. Ativistas e militantes do país também foram espionados. Ao saber do conteúdo da denúncia, Santos pediu rigor na investigação para descobrir o intuito da medida.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) propuseram nesta segunda-feira (2) ao governo colombiano um pacto de regularização da guerra interna, que fixe normas de conduta humanitária a ambas as partes enquanto se negocia a paz. Para a guerrilha, a demanda apresentada pelo vice-ministro de alcançar acordos mínimos humanitários é sensata e patriótica.
O ex-guerrilheiro e presidente do Uruguai, José Mujica, se reuniu com a delegação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que negocia a paz com o governo colombiano em Havana. O mandatário aproveitou a reunião da Comunidade dos Estados Latino-Americanos (Celac) na semana passada na ilha para reunir-se com os insurgentes.
A mesa de diálogo entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP) e o governo para o processo de paz é retomada nesta segunda-feira (3), em Havana, Cuba. Na 20ª rodada de conversações, os negociadores buscam soluções para o problema das drogas, tema em debate desde novembro do ano passado.