No marco da realização dos diálogos entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo colombiano para celebrar os acordos de paz, foi lançado, em São Paulo, no último dia 24 de janeiro, o Comitê organizador do Fórum pela paz na Colômbia.
Representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) e do governo de Juan Manuel Santos reiniciam nesta quinta-feira (31) em Cuba, o quarto ciclo de diálogos para a paz, depois de recesso de uma semana.
A delegação das Farc, que integra os diálogos de paz com o governo colombiano, enviou uma mensagem aos chefes de Estado que participam da Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) na qual afirmam que “o respaldo dado pela criação da Celac foi um impulso determinante” para o diálogo.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) reafirmaram, nesta quinta-feira (24), a necessidade da instalação de uma Assembleia Constituinte e legislativa na Colômbia. As declarações foram feitas durante a conclusão da segunda jornada de diálogos, quando as Farc apresentaram suas 10 propostas para uma política de desenvolvimento rural e agrário integral, que integram a mesa de diálogos de paz entre a guerrilha e o governo.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) reconheceram nesta quarta-feira (23) coincidências com o governo colombiano sobre a questão agrária, um dos temas discutidos nas negociações de paz. Em cartas enviadas a Venezuela e Chile, países que acompanham o processo, as Farc dizem que "é uma preocupação de nossos interlocutores encontrar soluções para acabar com a guerra que padecemos".
O governo e as Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) prosseguem nesta quarta (23) as conversas de paz em Havana, as quais se mantêm em torno do tema da terra, considerado o eixo central do diálogo.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) anunciaram, nesta terça-feira (22) uma proposta de "ordenamento social, ambiental, democrático e participativo do território".
A semana começa com uma questão crucial para o avanço dos diálogos de paz em curso na capital cubana, Havana, entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc-EP).
Por José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho
Após encerrar 2012 com avanços no primeiro período de diálogos entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP) e o governo iniciaram uma nova etapa com expectativas de chagar em acordos concretos.
Por Luisa María González *
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) denunciaram, nesta sexta-feira (18), a monopolização da terra na Colômbia pelas transnacionais e a utilização dos alimentos para fazer combustível ao invés de serem usados para resolver problemas de desnutrição e fome.
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, disse nesta quarta-feira (16) que eventuais acordos com as Farc-EP sobre o fim do conflito armado e de paz serão submetidos a um eventual referendo, mas descartou a possibilidade de uma Assembleia Constituinte.
“O governo deve deter o encaminhamento de seus projetos de lei no Congresso relacionados com a paz, até que o povo fixe sua posição ao respeito”, consideraram, nesta quarta-feira (16), as Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP).