Lei Maria da Penha é um marco na luta contra a violência doméstica. Mas, aumento desse tipo de crime mostra que é preciso maior envolvimento de governos, instituições e população
Todas as formas de violência contra a mulher cresceram, exceto homicídios. Crianças e adolescentes também sofreram com o aumento da brutalidade; negros são principais vítimas
Atlas da Violência mostra que 66% das mulheres mortas em 2022 eram negras. Brasileiras sofrem uma série de agressões, sobretudo domésticas, ao longo da vida
Ministério das Mulheres apoia articulação da UBM para que assassinato da palhaça Jujuba, em janeiro, seja caracterizado como crime ligado à condição de gênero
Ao todo, houve 67.626 casos em 2022 em todo o país. No que diz respeito aos feminicídios, foram 1.366 ocorrências, segundo Relatório Anual Socioeconômico da Mulher
São 73 medidas, envolvendo 11 ministérios, voltadas para prevenir a discriminação, a misoginia e a violência de gênero que acabam acarretando no alto número de feminicídios no país
Movimentos de mulheres e Jornada do MST reforçaram atos por todo o país ao criticar o alto índice de violência doméstica e a estratégia israelense de genocídio palestino pelo assassinato de mulheres, crianças e recém-nascidos em hospitais.
Estudo do Instituto Sou da Paz aponta, ainda, que 7 em cada 10 vítimas são negras e 60% têm entre 20 e 39 anos. Em 28% dos casos, os agressores eram parceiros e ex-parceiros
Desde a tipificação do feminicídio no Código Penal, em 2015, crime foi aumentando ano a ano, juntamente com o crescimento das agressões e violência contra as mulheres
Cinco brasileiras que se dedicam ao enfrentamento a esse crime foram homenageadas pelo Senado. Em 2023, Brasil registrou mais de 1,4 mil casos
Medidas serão lançadas pelo MJSP em março e deverão conter ações de capacitação de agentes da segurança pública, operações integradas, editais, cartilhas e eventos temáticos
Painel Ligue 180 traz informações sobre serviços como delegacias, núcleos das Defensorias Públicas, promotorias e centros de referência