Importantes representantes do movimento feminista se reuniram para debater Feminismo e Democracia durante o primeiro dia do Congresso da UNE (Conune), realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais. As palavras que permearam o debate são uníssonas: o processo democrático depende da participação feminina.
Por Marina Meireles*
Dizemos sempre que o feminismo inclui todas as mulheres, mas será que nossa definição de feminismo reconhece a sororidade apenas para mulheres do Ocidente?
Por Isabelle Simões*
“Se as mulheres ganhassem o mesmo que os homens, nós teríamos R$ 461 bilhões a mais na economia brasileira. As mulheres ganham menos e estudaram mais”. A fala do publicitário Renato Meirelles talvez seja o retrato mais evidente do quanto o Brasil está longe de alcançar a igualdade entre gêneros no mercado de trabalho e na sociedade. “Nós teríamos, nessa situação de crise que o país vive hoje, R$ 461 bilhões a mais”, repetiu Meirelles, salientando a incrível cifra.
Por Fernanda Canofre
A onda fascista contra as mulheres e feministas, vem tomando conta de espaços importantes como Escolas e Universidades. São muitos os relatos de ameaças e perseguições pelo simples fato de defenderem o direito de as mulheres serem livres.
Durante seu discurso de conclusão de curso na Universidade de Tulane, em Nova Orleans (EUA), a atriz britânica Helen Mirren chamou a atenção sobre a necessidade de ser feminista para lutar por um mundo melhor. Aos 71 anos, a vencedora do Oscar confessou ter “se reconhecido” feminista há pouco tempo, e garante que nunca é tarde para evoluir.
A prevalência de um olhar adulto e masculino têm negligenciado a necessidade de políticas públicas voltadas para as meninas e as adolescentes, destacaram as palestrantes da audiência pública sobre Empoderamento das Meninas e Objetivos do Desenvolvimento Sustentável realizada nesta quinta-feira (25), no Senado, no âmbito da 42ª Pauta Feminina, mediado pela deputada Professora Marcivânia (PCdoB-AP).
O caso do processo contra uma professora do curso de História da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) é a denúncia mais recente de perseguições a docentes debaixo da doutrina do movimento Escola Sem Partido.
A feminização da pobreza é uma expressão cunhada pelo feminismo na década de 70 para explicar o empobrecimento progressivo das condições de vida das mulheres.
Por Ava Gómez e Bárbara Ester*
Milhares de mulheres em todo o mundo fizeram nesta quarta-feira, 8 de março, uma greve para mostrar a necessidade de políticas que combatam a violência de gênero e o machismo, além de pedir a equiparação de direitos. Em ao menos 40 países – como Coreia do Sul, Polônia, Brasil, Estados Unidos, Ucrânia, Paraguai e Argentina – houve paralisações e protestos.
O Portal Vermelho relembra uma das raríssimas aparições na TV da escritora e pensadora Simone de Beauvoir, de 1975. Simone, que jogou um papel histórico na evolução das ideias, reflete sobre suas teses 25 anos após o lançamento da sua obra O segundo sexo. Na entrevista, ela explica sua célebre frase: N“inguém nasce mulher: torna-se mulher”. “Ser mulher não é um dado natural, mas o resultado de uma história. Foi uma história que a fez”, esclarece. Assista a íntegra abaixo:
Do Sul do mundo ecoou um grito: “Ni Una Menos!”. Em poucas semanas, o movimento subiu pela América Latina, chegou à Europa e aos Estados Unidos. Com os punhos cerrados, as mulheres argentinas mostraram que não há fronteiras na luta para combater a violência de gênero e, de 2015 pra cá, fortaleceram e expandiram a articulação global. “Tecemos uma rede mundial de feminismo que neste 8 de Março vai abalar a terra”, diz uma das organizadoras do coletivo, Cecília Palmeiro.
Por Mariana Serafini
“Eu entraria com os dois pés na vadia”. A frase foi proferida por um adulto e diz respeito a uma criança de seis anos, craque de bola, que aparece em um vídeo driblando meninas mais velhas e meninos.
Por Penélope Toledo*