"E ainda há quem pergunte por que precisamos dos feminismos. Precisamos para não precisar lembrar que precisamos ter direito à liberdade, ao prazer, à segurança e à vida. Porque vivemos em uma sociedade desigual nas relações de gênero e que ainda persegue mulheres feministas. Porque temos direitos garantidos por lei que não são plenamente implementados”.
Por *Lorena Brito
Neste ano quando comemoramos os 85 anos da conquista do voto feminino é preciso relembrar as situações degradantes que viveram as mulheres durante séculos e a luta persistente que travaram para, finalmente, conseguirem se firmar como cidadãs. É claro que muito ainda falta a ser conquistado, mas olhando para trás vemos o quanto já se caminhou.
Por Augusto Buonicore*, no Portal Grabois
Na manhã desta quinta-feira (16/02) foram eleitas seis entidades dirigidas por mulheres comunistas, em Goiás, para compor o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Goiânia. A eleição, que aconteceu na sala do conselho, elegeu, ao todo, onze entidades do movimento social.
Um grupo formado por profissionais das mais diverentes áreas de atuação, lançaram uma anticandidatura (simbólica) para ocupar a vaga do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, morto em 19 de janeiro deste ano. "A anticandidatura ao Supremo Tribunal Federal é uma ação política de protesto e de denúncia desse estado de coisas", diz o texto.
Segundo o dicionário mais famoso do mundo, o Oxford, da Inglaterra, a palavra de 2016 foi “pós-verdade”. O adjetivo faz referência a "circunstâncias em que os fatos objetivos têm menos influência na formação de opinião pública do que os apelos emocionais e as opiniões pessoais", segundo o Oxford, que incorporou a palavra no dicionário depois dela ter sido exaustivamente usada nos jornais e redes sociais.
Acompanhe ao vivo, nesta quarta-feira (25), direto do Rio de Janeiro, o Diálogo Mulheres em Movimento: Direitos e Novos Rumos. O encontro visa debater direitos das mulheres. Nas redes sociais acompanhe pelas hastags #MulheresemMovimento #JuntasPorDireitos #FundoELAS
#WomeninMovement
Denúncias em massa organizadas por grupos de ódio na internet fizeram o blog "Escreva Lola Escreva", da ativista feminista Lola Aronovich, ter várias publicações censuradas pelo Google na última semana. Com nove anos de existência, o blog é uma plataforma de referência sobre questões da luta feminista no Brasil.
Numa das raríssimas aparições na TV, a escritora e pensadora Simone de Beauvoir concedeu em 1975 uma entrevista ao jornalista Jean-Louis Servan-Schreiber que debateu o tema: "Por Que Sou Feminista?". Simone de Beauvoir que jogou um papel histórico na evolução das ideias reflete sobre suas teses 25 anos após o lançamento da sua obra "O segundo sexo". Na entrevista, ela explica sua célebre frase: "Ser mulher não é um dado natural, mas o resultado de uma história. Foi uma história que a fez."
Ainda em formação, a Associação Brasileira das Mulheres da Imagem promove a sua primeira ação coletiva de forma simultânea em 14 cidades brasileiras, nenta sexta-feira (13).
Os últimos dias do ano são de retrospectiva. Os analistas gostam de lembrar o vivido para antecipar o que nos espera. Há os analistas econômicos, os políticos, até os religiosos. Os homens de batina, por exemplo, mostram que 2017 será um ano difícil para o Papa Francisco: há muita gente de olho nas mudanças liberais do Papa sobre aborto ou casamento.
Debora Diniz, na Carta Capital
Nesta sexta-feira (25), data que marca o Dia Latino-Americano e Caribenho de Luta Contra a Violência às Mulheres, movimentos feministas convocam a população para participar da manifestação "Nem uma a menos! Basta de violência contra as mulheres", marcada para às 14h, na Praça do Patriarca, próximo ao edifício da Prefeitura de São Paulo, no centro da capital.
A União da Juventude Socialista e a União Brasileira de Mulheres, ao lado do Coletivo Ártemis, organizaram nesta segunda-feira (23), na cidade de São Paulo, o ato Ni Una Menos. A concentração aconteceu no MASP, na Avenida Paulista, e seguiu até a Praça Roosevelt. Em um ponto próximo à Rua Augusta, as manifestantes fizeram um jogral para explicar as pessoas que passavam por ali as pautas abordadas no protesto deste domingo.