A TV Vermelho publica abaixo trechos da entrevista que realizou com o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello, no início do mês. Nos vídeos, ele compara as gestões do PT com as do PSDB, avalia a atual conjuntura política, faz críticas à mídia e à classe média alta brasileira.
A oposição tucana e seus aliados não escondem a derrota. Tentaram o caminho do golpe ao manobrar em direção a um pedido de impeachment contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, sem provas ou base legal, e, como admitiu o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP), o plano “subiu no telhado”.
Não posso dizer que fiquei realmente surpreso ao vasculhar em vão os principais jornais do país nesta quarta-feira (2/8) em busca de uma mísera nota sobre o advogado filiado ao PSDB que, no último dia 25 de agosto, divulgou vídeo na internet prometendo assassinar Dilma Rousseff e que, na última terça-feira (1º de setembro), refez a ameaça.
Por Eduardo Guimarães*, no Blog da Cidadania
Em entrevista à agência internacional Reuters, publicada nesta segunda-feira (17), o presidente nacional do PT, Rui Falcão, classificou de “manifestação raivosa” a declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendendo que uma saída "honrosa" para Dilma seria a renúncia.
Como não conseguiram emplacar o impeachment e diante da murchada dos ”atos” golpistas, a oposição tucana e a mídia manobram para manter o desgaste midiático do governo legitimamente eleito da presidenta Dilma Rousseff. Querem uma rendição da presidenta, que já avisou: “Eu envergo, mas não quebro”.
Por Dayane Santos
Entre as polêmicas que cercam a Operação Lava Jato figura com destaque o menor interesse da Polícia Federal, de parte do Judiciário e da velha mídia, em investigar casos que atingem tucanos. Causa espécie que as investigações praticamente tenham estabelecido uma "data de corte" – o ano de 2003 –, deixando de lado fatos ocorridos dentro e fora da Petrobras antes disto.
Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual
O mais novo delator da Lava Jato, Mário Góes, operador para a Diretoria de Serviços da Petrobras, disse em depoimento à Polícia Federal, na terça-feira (28), que o esquema de propinas em contratos da Petrobras funcionava desde a década de 1990, durante o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Três dias depois de iniciada, a “onda” criada a partir do boato – publicado pela Folha – de que o ex-presidente Lula estaria fazendo sondagens para uma conversa entre Dilma e Fernando Henrique Cardoso, produziu-se o que qualquer pessoa de bom-senso sabia que iria se produzir.
Por Fernando Brito*, no Tijolaço
O ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse nesta terça-feira (23) que não vê problemas em seu instituto, o iFHC, receber recursos de empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato. FHC não negou que seu instituto receba doações de investigadas na Operação Lava Jato, como a Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa.
A revista Época tirou de seu site um artigo de novembro de 2002 que relatava como, em um jantar, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso conseguiu apoio financeiro de 12 empresários para inaugurar seu instituto. Juntas, as doações somaram R$ 7 milhões (valor atualizado pelo IGPM em R$ 16,3 milhões). Entre os doadores, está Luiz Nascimento, da Camargo Corrêa.
A bancada do PT na CPI da Petrobras apresentou nesta quarta-feira (17) apresentou requerimentos para convocar e quebrar os sigilos de Sérgio Fausto, superintendente do Instituto Fernando Henrique Cardoso (IFHC).
A construtora Camargo Corrêa foi uma das 12 empresas brasileiras e estrangeiras que doaram R$ 7 milhões ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para a criação do instituto que leva seu nome. Esse dinheiro foi arrecadado pessoalmente por FHC num jantar no Palácio da Alvorada – pago com dinheiro público – em novembro de 2002, quando ele ainda exercia o cargo de presidente da República.