Uma multidão, com forte presença camponesa, realizou neste domingo (30) uma manifestação sob a direção da Frente Guasú, coalizão de partidos e organizações sociais.
O atual presidente do Paraguai anunciou neste sábado (3) que não permitirá uma nova candidatura do líder das esquerdas, Fernando Lugo. Em uma conferência na cidade de Caacupé, Federico Franco alegou que a única coisa que seu antecessor pretende é "manchar” os comícios das eleições de setembro de 2013.
Sem confirmar se pretende disputar as próximas eleições presidenciais no Paraguai em abril de 2013, o ex-presidente Fernando Lugo disse apenas que quer "ser um soldado da democracia e da participação popular".
Destituído da Presidência do Paraguai há 55 dias, após um golpe de Estado, Fernando Lugo enviou nesta sexta-feira (17) uma mensagem à população do país. Na mensagem, em tom poético, Lugo disse que é necessário tentar “olhar as flores” que nascem em agosto, mês em que completaria quatro anos de mandato, e buscar a construção de um “país melhor”. Ele pediu apoio dos simpatizantes e correligionários para as eleições de 21 de abril de 2013.
“No Paraguai agora se fala muito em soberania, mas não dizemos que a constituição foi violentada pela destituição imediata do presidente”, contrapõe. “Para mim, isso está em primeiro lugar. Os tratados internacionais vêm depois.” A frase foi proferida pelo ex-presidente do Paraguai, Fernando Lugo, durante visita ao Brasil.
"O golpe parlamentar mudou totalmente minha vida", reconheceu o ex-presidente paraguaio Fernando Lugo em entrevista aos meios de comunicação alternativos brasileiros.
A denúncia do presidente uruguaio, José Mujica, sobre vínculos de setores do Partido Colorado do Paraguai com o narcotráfico, desatou uma profunda crise nessa organização, principal protagonista na destituição do presidente Fernando Lugo.
Não nos deixemos enganar por uns poucos donos de meios que a cada dia nos intoxicam com suas mentiras.
Por Pe. Francisco de Paula Oliva, Adital
Uma oportunidade para mergulhar na realidade do Paraguai, um país que, como o Brasil, viveu sob uma ditadura há bem pouco tempo. Mas, diferente de nós, ainda vive uma fase de transição democrática. Promovido pelo Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), foi realizado um debate na quinta-feira (5), sobre a realidade política e social daquele país, no Espaço Cultural Latino Americano, o Ecla, localizado no Bixiga, em São Paulo.
Como havia se comprometido na semana passada, o presidente destituído do Paraguai, Fernando Lugo, está em contato com os movimentos de resistência ao golpe paraguaio. Ele participou, terça-feira (3), de uma atividade pela resistência na cidade de San Juan de Nepomuceno (sudoeste), a 280 kilômetros da capital paraguaia, onde contou o que houve durante o julgamento político impulsionado pelo parlamento paraguaio e que o tirou da presidência do país, na fatídica sexta-feira, 22 de junho.
Em entrevista ao periódico Brasil de Fato, o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, falou sobre o processo eleitoral, o papel dos governos progressistas e a benéfica mundaça empreendida por estes. Além disso, defendeu que o processo de mudanças no Paraguai, iniciado após ter derrotado 61 anos de domínio do Partido Colorado, não termine.