O presidente Michel Temer fará uma visita “clandestina” à Argentina no próximo mês. O país vizinho alegou que não poderá recebê-lo com status de chefe de Estado porque ele se recusa a visitar o Congresso e o Senado, onde os deputados e os senadores rechaçaram o golpe no Brasil contra Dilma Rousseff.
A direção do Sindicato APEOC lançou uma Nota Oficial sobre a reforma do Ensino Médio do governo de Michel Temer encaminhada ao Congresso Nacional na última quinta-feira (22). O documento faz uma análise crítica da proposta e aponta as arbitrariedades tanto da forma quanto do conteúdo do projeto.
O Museu de Arte de São Paulo receberá nesta segunda-feira (26), as 17h, um ato em protesto contra a reforma educacional imposta pelo governo sem votos de Michel Temer. As mudanças arbitrárias apresentadas pelo governo golpista para o Ensino Médio vão ao encontro da política de retirada de direitos em curso nas áreas trabalhistas e nos direitos sociais. Secundaristas de São Paulo vão debater ocupações nas escolas do Estado contra a medida.
A Medida Provisória enviada pelo Governo Federal impondo uma reforma do Ensino Médio de forma apressada e atrapalhada é desastrosa para a educação brasileira e precisa ser retirada. A avaliação é do deputado federal e professor Chico Lopes (PCdoB-CE), para quem os prejuízos para estudantes, professores e pais serão extremamente graves, caso a medida não seja contornada, após forte reação negativa das entidades atuantes na educação e de inúmeros setores da sociedade.
Foi com surpresa e indignação que a comunidade docente recebeu o anúncio da Medida Provisória, assinada na última quinta-feira (22) pelo presidente Michel Temer. A MP propõe a reestruturação do Ensino Médio que, dentre outras questões, possibilitará a escolha de diferentes formações.
“A classe trabalhadora também sabe gritar alto e se engrandece, seja na luta nas ruas, seja nos portões das fábricas, dos comércios, das repartições públicas, das escolas, das universidades”.
Por *Wil Pereira
Sob a bandeira de “Fora Temer” e “Nenhum direito a menos”, centenas de trabalhadores de diversas categorias pararam uma das principais avenidas da capital cearense nesta quinta-feira (22), Dia Nacional de Paralisação. Convocado pelas principais centrais sindicais, os fortalezenses somam-se aos milhares de manifestantes de todo o país para lutar contra as propostas de retrocesso do governo de Michel Temer, dentre elas as reformas trabalhista e previdenciária.
Várias categorias de trabalhadores do Distrito Federal estão engajadas no Dia Nacional de Paralisação e de Mobilização, que ocorre nesta quinta-feira (22), em todo o país. As manifestações, convocadas pelas centrais sindicais e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, começaram pela manhã, em vários pontos da cidade, e vão culminar com um ato às 17 horas no Museu Nacional, com caminhada pelo “Fora Temer” percorrendo a Esplanada dos Ministérios.
O ministro das Relações Exteriores José Serra esteve no show da banda de Jazz do cineasta Woody Allen, no bar do Hotel Carlyle, em Nova York, e acabou motivando o coro de protesto "Fora, Temer!" entre os presentes. O tradicional show do cineasta norte-americano costuma reunir celebridades em passagem por Nova York às segundas-feiras.
A ameaça aos direitos dos trabalhadores ganhou força com a proposta das reformas trabalhista e previdenciária sinalizadas pelo governo de Michel Temer. A precarização das condições de trabalho, defendida por parte do empresariado, se expressa também em projetos no Congresso Nacional. Recentes decisões no Supremo Tribunal Federal (STF) fazendo valer acordos coletivos sobre a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) preocupam as centrais, que realizam nesta quinta-feira (22) atos pelo Brasil.
Eles somam 51 milhões de brasileiros¹, tem opiniões próprias, a rebeldia consequente de contestar padrões e a sede por mudanças. Nesta quinta-feira (22), data que é celebrado o dia da Juventude, o Portal Vermelho conversou com jovens, de diversos seguimentos, que lutam por um Brasil mais justo e humano. Filhos da geração que foram às ruas contra a Ditadura Militar, eles relatam como enxergam a ruptura do regime democrático no Brasil e como enfrentar o período de retrocessos.
Dando seguimento ao seu projeto "Ponte para o Futuro", o Ministério da Saúde da gestão de Michel Temer avisou que as Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todo o país ficarão sem o serviço de banda larga.