O golpe contra a democracia brasileira que colocou Michel Temer provisoriamente no presidência continua repercutindo no exterior. Desta vez relato de Maximiliano Nagl Garcez, diretor para Assuntos Legislativos da ALAL – Associação Latino-Americana de Advogados Laboralistas, informou que a Associação Canadense de advogados do Movimento Sindical (CALL-ACAMS) repudiu o golpe durante congresso do setor realizado naquele país, no início de junho.
Sete dirigentes do Departamento de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus) foram exonerados nesta segunda-feira (6) pelo ministro interino da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR). A denúncia foi feita pelo site Viomundo que afirma que a decisão foi uma retaliação ao documento aprovado durante o congresso do Conselho Nacional dos secretários Municipais de Saúde (Conasems), em Fortaleza. Na ocasião, o ministro foi impedido de falar sob os gritos de golpista e uma sonora vaia.
José Araújo, coordenador geral do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Norte (RN), confirmou a adesão ao dia 10 e informou que a mobilização dos trabalhadores pretende atingir 10 mil pessoas, entre petroleiros e população que circula nos pólos de produção. Até esta quarta-feira (8) acontecem assembleias da categoria pelo Brasil para decidir a participação nos atos contra o governo provisório de Michel Temer e em defesa dos direitos sociais e dos trabalhadores.
Por Railídia Carvalho
A presidenta Dilma Rousseff vem usando as redes sociais para interagir com a população e desmistificar a manipulação midiática da legitimidade do impeachment. Nesta terça-feira (7), ela participou de um bate-papo com a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do seu governo, Tereza Campello, respondendo perguntas de internautas do Facebook.
Por Laís Gouveia
O Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas lançou nesta segunda-feira (6) a campanha “Se é público é para todos”, na Fundição Progresso, no centro do Rio. O lançamento reuniu intelectuais, sindicalistas, representantes de movimentos sociais, de partidos políticos e da sociedade civil.
Para defender o Brasil, movimentos sociais do Ceará se somam às manifestações populares em todo o país na próxima sexta-feira (10/06), no Dia Nacional de Mobilização e Paralisação. Milhares de pessoas voltarão a ocupar as ruas para, em uníssono bradar: #ForaTemer! O dia marca a Jornada Nacional de Mobilização e Paralisação, em defesa da democracia e contra a retirada de direitos.
O clima de rejeição ao governo golpista de Michel Temer cresce a cada dia. Para dizer "não ao golpe" imposto no Brasil por setores de direita, ocorrerão nesta sexta-feira (10) diversas manifestações nos quatro cantos do país. A inciativa é da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, organizações protagonistas da luta em defesa da democracia.
"Direita não se conforma com o empoderamento do povo", afirmou Adilson Araújo, presidente Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), durante participação no V Congresso dos Petroleiros da Bahia, que se encerrou neste domingo (5), em Salvador. Durante sua intervenção na atividade, Adilson reforçou que "a CTB não negociará com governo golpista”.
O centro de estudos da mídia alternativa Barão de Itararé e a Fundação Escola de Sociologia de São Paulo (FESPSP) promovem nesta segunda-feira (6) mais um debate do ciclo Que Brasil é Este?. O tema será “Os desafios da cultura brasileira”. O portal Vermelho vai transmitir o debate a partir das 19h. A iniciativa é aberta ao público e será realizada na FESPSP (Rua General Jardim, 522, 7º andar, centro de São Paulo).
O movimento contrário à cultura do estupro vem tomando cada dia mais força em todo o país. Neste domingo (5), mulheres se reuniram no prédio da TV gazeta, na Avenida Paulista, para rechaçar a postura do patriarcado e da objetificação do corpo da mulher. O ato também pediu a imediata saída do presidente ilegítimo Temer da presidência da república.
Manifestações estão ocorrendo em Brasília (DF) na manhã desta segunda-feira (6) para dizer não às políticas excludentes e machistas do governo ilegítimo Temer que, baseando-se na prática clientelista, nomeou um ministério voltado aos interesses de uma minoria não interessada na soberania do país e no desenvolvimento social.