Alegando que a manifestação popular programada para a quinta-feira (23) contra a nova lei do Trabalho promulgada na França teria grandes possibilidades de terminar em violência, o presidente François Hollande e o premiê Manuel Valls proibiram a manifestação, o que gerou revolta dentro do partido deles, o Socialista. Horas depois, diante da pressão contrária, Hollande e Valls recuaram.
Enorme, gigantesca, histórica. É difícil descrever com palavras o acontecimento desta semana, no dia 14 de junho, em Paris: um milhão de manifestantes contra o projeto de Lei do Trabalho. Cresce a resistência em face da intransigência do governo francês de Franlois Hollande, do Partido Socialista.
Vários confrontos entre manifestantes e membros das forças de repressão francesas resultaram em 12 prisões nesta terça-feira (14), em Paris, durante uma mobilização nacional para exigir a retirada do plano de reforma trabalhista do governo.
Os trabalhadores da França estão em permanente luta contra a austeridade do governo diante da crise economica mundial que afetou em cheio o país. A classe trabalhadora em pé de guerra contra a reforma laboral, em solidariedade aos brasileiros e à democracia, lançaram um manifesto dando apoio e relatando o ambiente de crise política instaurado no Brasil e o perigo de grande retrocesso de direitos conquistados pelo povo com um governo golpista no poder.
Sob o lema da luta pela igualdade, a paz, o compartilhamento e pelo ideal de uma humanidade de comuns, está em curso desde a última quinta-feira (2), em Paris, o 37° Congresso do Partido Comunista Francês.
Os sindicatos dos pilotos da Air France convocaram uma greve da categoria durante a primeira semana do campeonato de futebol Euro 2016, do dia 11 ao dia 14 de junho.
O atacante francês, de origem argelina, Karim Benzema afirmou que o treinador da seleção da França, Didier Deschamps, não o convocou para a Eurocopa pois cedeu a pressão da “parte racista dos franceses”.
Por Thiago Cassis
Na França, milhares de pessoas têm ido às ruas nos últimos meses para protestar contra uma reforma nas leis trabalhistas do país, impelida pelo premiê François Hollande. No Brasil, o governo de Michel Temer, presidente ilegítimo, começa a mostrar suas garras, com um programa que pretende desmontar a legislação protetora dos direitos dos trabalhadores.
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, recusou nesta quinta-feira (26) retirar a reforma trabalhista apesar dos protestos dos trabalhadores no país. Ele admite a possibilidade de introduzir alterações pontuais, mas sem modificar a filosofia geral do texto. Uma greve de trabalhadores contra a reforma trabalhista paralisa centros petrolíferos e centrais nucleares. Os controladores aéreos encontram-se também em greve.
A CTB manifestou nesta sexta-feira (21) seu repúdio à nova lei de trabalho francesa aprovada esta semana e que segue para o Senado. A medida gerou inúmeros protestos e greves de diversas categorias por todo o país.
A CTB manifestou nesta sexta-feira (21) seu repúdio à nova lei de trabalho francesa aprovada esta semana e que segue para o Senado. A medida gerou inúmeros protestos e greves de diversas categorias por todo o país.
As tensões se elevaram entre os manifestantes e os órgãos de repressão franceses após milhares de pessoas terem ido às ruas das principais cidades do país para protestar contra a brutalidade policial ocorrida na quarta-feira (18) durante repressão a protestos contra a reforma trabalhista defendida pelo governo.